A próxima revolução fintech, na visão de João Bezerra Leite

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Com mais de 36 anos de experiência no setor financeiro, o ex-CTO do Itaú Unibanco, João Bezerra Leite, deixou a carreira corporativa em 2019 e de lá pra cá mergulhou no ecossistema de startups e fintechs.

Coordenador do pool de fintechs da Bossanova Investimentos, investidor-anjo, advisor e conselheiro de empresas como a operadora Surf Telecom, Bezerra se tornou também um ‘influencer’ com seu programa semanal em vídeo, “Papo Fintech”, transmitido no LinkedIn, além da participação em lives.

De ouvido atento, o executivo agora aposentado gosta de escutar e pesquisar sobre tendências. A lista de empresas com as quais atua como advisor reflete bem isso.

Ele apoia empreendimentos como o banco digital peruano B89 (que o leitor do Finsiders conheceu em primeira mão), a fintech belga Credix (que está vindo para o Brasil) e a DrumWave, uma startup de Palo Alto, que tem como foco avaliar, certificar e monetizar o valor dos dados de empresas e pessoas – em outubro, inclusive, a empresa contratou como presidente Fernando Teles, ex-Visa.

Bezerra conversou recentemente com o Finsiders e pinçou algumas tendências e “provocações” sobre as transformações no setor financeiro. Neste papo, o executivo fala sobre o desafio do legado dos bancos, 5G, monetização de dados, embedded finance, DeFi (finanças descentralizadas), entre outros temas. Compilei alguns trechos da conversa e reproduzo-os a seguir:

Transformação digital vs digitalização

“Hoje, quando falamos de fintech, fala-se muito de transformação digital. Já vi muitas transformações em que estavam digitalizando processos seculares. Pensando em bancos, o fato é que o modelo de negócio dos bancos foi desenhado para distribuição física, com rede de agências. Com tecnologia, concretamos uma estrutura desse processo velho. Se pegar nosso mobile banking, é basicamente isso. O modelo atual de banco está quebrado.

Modernização para bancos significa implementar tecnologia que elimine fricção no sistema financeiro, e as fintechs fazem isso. Quando faz o cliente entrar pelo app, não é transformação digital. Não tem problema começar com solução molecular. Os bancos precisam parar de digitalizar os processos seculares. Transformação digital é reimaginar o processo. Sair do produto e ir para experiência. E fazer tudo mais conectado. O papel da tecnologia é fazer o serviço bancário invisível.

“O modelo atual de banco está quebrado”

O legado precisa se transformar em pleno voo. As companhias tradicionais produzem tudo, distribuem tudo e se apegam a isso. Comparadas com empresas tradicionais, as digitais não produzem, distribuem nada, elas conectam tudo. Dos cerca de 300 bancos digitais no mundo, 15 dão Ebitda positivo. A maior parte está na Ásia. Sem contar aqueles que estão fazendo ‘cash burn’. Os mais sustentáveis são aqueles que construíram plataformas.

Os bancos cresceram por consolidações. Isso levou a um modelo monolítico, são organizações difíceis de se transformar. Os neobanks nasceram como ‘Lego banks’, organizados em módulos e via APIs. Para fazer isso, pode transformar o ‘core’ devagarinho, mas precisa ter parcerias. Precisa de muita tecnologia numa camada de tecnologia. É sair da modernização e ir para a transformação. Os bancos deveriam ser ‘financial API marketplace’, conectando e fazendo parcerias com fintechs que estão se especializando.”

Embedded finance e 5G

“Tudo que é ‘digitalizável’ é ‘democratizável’ e pode ser ‘desmonetizável’. Disrupção leva à democratização. Conta corrente nunca deu dinheiro, é um meio. Para mim, a conta digital é direito universal, assim como a internet é na Estônia. E vamos ter de monetizar de outras maneiras.

Está vindo um novo momento em que entramos no ‘embedded finance’. Com o 5G, o que se transforma são os processos para aproveitar essa capacidade de alta transmissão. Significa, de maneira online, trabalhar com um conjunto grande de dados, usar IoT [internet das coisas]. As empresas precisam saber como trabalhar com isso.

O 5G muda tudo. Na China, já são 300 milhões de usuários. [O 5G] vai ajudar a tecnologia a ficar invisível. Para mim, a fase 1 das fintechs começou com PayPal, até 2013. Daí em diante, muitas fintechs apareceram no mercado. Depois, bancos e fintechs começaram a se aproximar. De 2018 em diante, começou a fase de experiência mesmo, em que parcerias se intensificaram.

“A próxima revolução fintech vai eliminar o dinheiro em si”

A palavra real é ‘smart partnership’. Isso não começou ainda. Com Open Finance, isso vai mudar completamente. Toda empresa pode ser uma fintech. Além do crescimento no número de fintechs, vai haver um movimento natural de consolidação. Você já vê alguns bancos trazerem fintech para dentro. Vamos ter o Open Finance, caminhando para Open Everything, e finanças invisíveis. 5G é uma das tecnologias que vai habilitar isso. IA é quem vai trazer capacidade de entender melhor o cliente.”

DeFi e monetização de dados

“[Uma das tendências] é DeFi. Tem uma empresa belga, Credix, vindo para o Brasil, com uma plataforma baseada em blockchain, saindo do modelo tradicional. São coisas que já estão começando. A outra coisa é monetização de dados. O que vai acontecer amanhã é que vai poder pagar com os dados. Quem vai querer o dado não certificado? O dado é teu, e vão aparecer ‘brokers’ de dados.

A revolução fintech atual está eliminando papel-moeda, o ‘cash’, e a próxima vai eliminar o dinheiro em si. Amanhã pode ser que você esteja fazendo ‘trade’ das coisas sem precisar de dinheiro. Em algum momento, talvez se considere ‘data’ como colateral.”

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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