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Os ventos estão favoráveis para o mercado imobiliário. Com a taxa de juros baixa, as principais linhas do setor, especialmente o financiamento para aquisição de imóveis, vêm crescendo. Nos cinco primeiros meses do ano, o financiamento imobiliário com recursos da poupança (SBPE) mais do que dobrou em relação ao mesmo período de 2020. Em 12 meses, o volume somou R$ 167,3 bilhões, um incremento de 96,5% ante o intervalo anterior, segundo dados divulgados ontem pela Abecip.
Na pandemia, muita gente resolveu trocar de imóvel ou mesmo fazer empréstimos, como home equity, para reformar os apartamentos e casas. Essa modalidade, ainda incipiente no Brasil, vem ganhando força. Em janeiro de 2020, crédito com garantia de imóvel tinha saldo de R$ 10,5 bilhões, ainda conforme a Abecip, montante que saltou para R$ 11,7 bilhões em dezembro e atingiu R$ 11,9 bilhões em abril deste ano. Trata-se de um mercado com potencial de injetar algo como R$ 500 bilhões na economia.
Num mercado dominado (principalmente em financiamento imobiliário) pela Caixa e por bancos privados como Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, as fintechs avançam. É o caso da CrediHome, que começou em 2018 com crédito imobiliário, lançou home equity e agora se prepara para colocar na plataforma o financiamento para construção e, mais para frente, uma linha de financiamento para incorporadoras, revela ao Finsiders o CEO e fundador Bruno Gama.
Em vez de partir para o modelo de ‘lender’, a fintech começou com um marketplace online de crédito imobiliário, conectando consumidores a bancos parceiros — hoje são mais de dez instituições, sendo três totalmente integrados via APIs (Bradesco, Santander e Itaú), além da SCD da própria CrediHome já autorizada (mas falamos mais sobre isso à frente).
O modelo é B2C e B2B2C, porque a empresa também chega aos clientes finais por meio de acordos com quase 10 mil parceiros — imobiliárias, corretores independentes, incorporadoras, portais de compra e venda de imóveis, fintechs, entre outros. Este ano, a CrediHome já fechou parcerias com nomes como Mercado Livre e Imovelweb, por exemplo, e está se plugando agora à plataforma da Contabilizei, de contabilidade online.
“Estamos plugados aos principais portais e marketplaces de crédito também. Tudo o que orbita o mundo de startup, proptech e fintechs de crédito”, conta o empreendedor.
Com os parceiros, a integração pode ser de três formas: via APIs, normalmente para quem tem mais estrutura tecnológica; plataforma white-label, que estampa a marca do cliente, com o ‘powered by CrediHome’; e por último, o portal de parceiros, normalmente usado por pequenas imobiliárias, corretores independentes, com menor estrutura de tecnologia. “Esses três formatos garantem que qualquer perfil de parceiro possa se integrar”, diz Gama.
O passo seguinte da CrediHome foi adicionar o produto de home equity, que vem cada vez mais sendo explorado por fintechs como Creditas (que, no início do ano, comprou a curitibana Bcredi), CashMe (da Cyrela), LendMe e outras. O caminho adotado pela fintech liderada por Bruno Gama foi ir atrás da licença de SCD (Sociedade de Crédito Direto), o que permitiria emprestar com recursos próprios. O pedido foi feito no terceiro trimestre de 2019, e a aprovação da licença veio em outubro do ano passado.
“A ideia é construir produtos complementares ao que já existe no mercado”, define o founder. O primeiro deles foi um chamado “compra garantida”, com taxas a partir de 0,74% ao mês. Basicamente, é um instrumento para quem tem renda e um imóvel para dar em garantia, mas não tem o dinheiro para a entrada num novo financiamento. “A pessoa usa o imóvel atual como garantia, como um bridge loan, e fazemos o financiamento do imóvel que ela quer comprar. Damos até três anos para o cliente vender o imóvel”, explica Gama.
Esse foi o primeiro de outros produtos que devem ser lançados nos próximos meses pela CrediHome, utilizando recursos próprios. “Vamos lançar um produto de financiamento para construção, no segundo semestre. Para quem tem terreno, lote, quer construir ou já começou a construir. É uma oportunidade de atender esse mercado que hoje só tem a Caixa”, revela ele.
Em paralelo, a fintech já está trabalhando em uma nova linha de financiamento para incorporadoras, um mercado conhecido por grandes empresas listadas em bolsa, mas que tem algo como 1,8 mil pequenas e médias incorporadoras Brasil adentro, segundo ele. “Elas não têm volume de desenvolvimento como as grandes têm, mas são relevantes e eventualmente não conseguem ser bem atendidas”, diz. No ano passado, a CrediHome chegou a pilotar um teste desse modelo, e de lá pra cá, originou quase R$ 70 milhões.
Cifras pequenas perto do que a fintech vem registrando nos últimos anos. O volume originado passou de R$ 350 milhões em 2019 para R$ 1,2 bilhão no ano passado. Números que deixam claro o apetite por crédito no setor imobiliário. “As pessoas passaram a olhar mais para a moradia, e estão buscando melhores opções”, avalia o empreendedor. Neste primeiro semestre, que acaba de se encerrar, a CrediHome já liberou R$ 1,5 bilhão. Por mês, em média, a fintech tem originado cerca de R$ 300 milhões. Nesse ritmo, deve chegar a cerca de R$ 3,5 bilhões até o fim do ano, projeta o founder.
Como funding, a empresa já rodou dois FIDCs que, juntos, somaram entre R$ 65 milhões e R$ 70 milhões. Agora, a fintech vai captar um terceiro fundo. Por contrato, o empreendedor não pode abrir qual o tamanho desse veículo, mas ele dá uma pista: “será bem maior que os dois primeiros, devemos divulgar em umas quatro semanas”. A iniciativa de tocar mais um fundo próprio vem do traquejo que a CrediHome adquiriu com as experiências dos últimos anos.
“Estamos com mais coragem, o algoritmo está mais maduro, inadimplência quase zero, política de crédito funcionando.”
E assim a fintech quer cavar seu espaço num mercado com bastante potencial. Gama sabe disso. Tem mais de 13 anos em originação e concessão de financiamentos imobiliários e liderou por nove a CrediPronto, financeira da Lopes fruto de uma joint-venture com o Itaú Unibanco. Para fundar a CrediHome, ele juntou sua expertise com a de Luis Claudio Garcia de Souza, fundador da empresa de investimentos alternativos Finvest e ex-Pactual e Rio Bravo. A equipe, que iniciou 2020 com 70 pessoas, já passa de 200.
Definitivamente, a CrediHome não está sozinha nesse mercado. A Melhortaxa, que atua também num modelo de marketplace, dobrou seu faturamento em 2020 ante o ano anterior e prevê um resultado ainda melhor em 2021, com meta de triplicar sua receita, como informou recentemente.
Com outros modelos, Creditas, CashMe, Pontte e as novatas LendMe e KeyCash também avançam. Sem contar as startups do setor imobiliário, como Loft, Housi e Kzas, que vêm lançando também produtos financeiros, especialmente crédito.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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