“Uso intensivo da inteligência de dados para orientar as indústrias a construirem estratégias de go to market mais assertivas, aumentarem as vendas entregando o mix correto para os pontos de venda do varejo. Este vai ser o nosso grande foco em 2024″.
O spoiler é do fundador e CEO da fintech Trademaster, Francisco Pereira, em entrevista exclusiva ao canal de Fintehcs Brasil no Youtube.
A fintech nasceu em 2015 para resolver uma “dor” da indústria – querer, mas não poder, aumentar prazos e volumes de financiamento das vendas para o varejo. O prazo dado pelos fornecedores é fundamental para o crescimento das vendas, mas as indústrias têm limitações em seus balanços para essas concessões.
“A Trademaster entrou com apoio dos bancos e FIDCs para assumir esse risco. E logo descobrimos que estávamos resolvendo também uma dor dos pequenos varejistas, que são subatendidos pelos bancos e dependem fortemente do crédito dos fornecedores”, diz Pereira.
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Apesar de 2023 ter sido um ano muito difícil para o varejo, o CEO está convencido que 2024 será melhor, principalmente no segundo semestre.
A Trademaster tem como sócios os bancos Sofisa e BV – que “emprestam” seus balanços para os clientes da plataforma – e dois FIDCS, um deles de R$ 25 milhões, com recursos do Banco Mundial.
Segundo Pereira, a fintech tem mais de um milhão de varejistas e mais de 130 indústrias que usam suas soluções. “Já fizemos R$ 25 bilhões em créditos para nossos clientes, mas esta ainda é uma participação ínfima no mercado, que tem potencial de R$ 1,3 trilhão”. O volume refere-se ao total das contas a receber das indústrias que atuam no país.
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