Para tirar as "pedras" do caminho das startups, Kamino levanta R$ 32 mi

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Entre 2011 e 2012, Benjamin Gleason – que em seguida fundaria o Guiabolso, ao lado de Thiago Alvarez – foi diretor-geral do Groupon Brasil. Foi no site de compras coletivas que Ben conheceu Gonzalo Parejo e Gutemberg (Guto) Fragoso. O trio manteve o contato e relacionamento nos anos seguintes, mas cada um seguiu uma trajetória diferente.

Ben construiu o Guiabolso – vendido no ano passado para o PicPay; Gonzalo foi diretor da corretora online de seguros Bidu – comprada em 2018 pela insurtech Thinkseg; e Guto atuou como country manager da insurtech chilena ComparaOnline e desde 2017 foi um dos líderes de produto da Amazon no Brasil.

Dois anos atrás, quando Gonzalo retornou ao Brasil – depois de ter cofundado a logtech europeia Ontruck –, o caminho dos empreendedores voltou a se cruzar.

A tese do trio foi de que, mesmo com o avanço do ecossistema de startups e inovação no Brasil e na América Latina como um todo, ainda existem diversos obstáculos na jornada dos empreendedores da região.

A começar pela abertura de estrutura offshore, exigência comum entre fundos de Venture Capital estrangeiros. Mas não só isso. No início do negócio, as startups de maneira geral sofrem com acesso a crédito, falta de limites e serviços financeiros adequados ao seu estágio de vida.

A Kamino, como o próprio nome deixa claro, quer ajudar a pavimentar o caminho para acelerar o ‘time to market’ das startups. À frente da fintech – que chega agora oficialmente ao mercado – estão o trio já citado e o ex-diretor de tecnologia do Mercado Pago, Rodrigo Perenha, que se juntou ao time no mês passado.

Pavimentar o caminho significa oferecer um hub financeiro e corporativo para as startups, o que inclui serviços como criação e gestão de estrutura offshore e local necessárias para as empresas levantarem recursos com VCs, um processo que pode levar até três meses nos trâmites normais.

O portfólio vai reunir, ainda, produtos e serviços financeiros, como conta bancária gratuita no Brasil, cartão de crédito com limites mais adequados e adaptados para pagamento de serviços recorrentes, além de uma linha de crédito para financiar o capital de giro e um serviço de remessas internacionais para facilitar o trânsito das rodadas de investimento.

Oportunidade não falta, no melhor momento da história para o ecossistema latino de startups. No ano passado, as empresas nascentes na região levantaram US$ 15,7 bilhões, mais de 3x o recorde anterior — de US$ 4,9 bilhões em 2019 — conforme dados da Lavca (Associação Latinoamericana de Private Equity e Venture Capital). O volume registrado em 2021 é maior do que os dez anos anteriores, somados.

As startups brasileiras somaram US$ 9,43 bilhões em investimentos, num total de 779 transações, segundo dados da empresa de inovação Distrito. As fintechs corresponderam a quase 40% dos aportes.

“A América Latina como um todo e o Brasil vivem um momento particular em relação a talentos. As pessoas agora enxergam carreira no mundo das startups. Também existe capital, e grandes fundos globais estão apostando forte no Brasil e Latam. Mas falta uma terceira perna, que é a infraestrutura financeira que existe lá nos EUA”, diz Gonzalo, em entrevista ao Finsiders. “Queremos criar uma nova infraestrutura financeira para empresas de alto crescimento. Um hub financeiro e corporativo.”

Para isso, a Kamino vem fechando acordos com escritórios de advocacia, como o brasileiro Bronstein, Zilberberg, Chueiri & Potenza (BZCP) Advogados e o norte-americano Carey Olsen.

Estão entre os parceiros, ainda, Silicon Valley Bank, Abraão Filho Banking & Câmbio e Distrito. Na frente de produtos e serviços financeiros, há outras parcerias, mas os empreendedores não podem revelar os nomes por enquanto.

A solução criada por Benjamin, Gonzalo, Guto e Perenha está sendo testada neste momento com uma base de clientes, depois que os fundadores fizeram rodadas de conversas com mais de 100 empreendedores e executivos de empresas do ecossistema de tecnologia e inovação. “Confirmamos que realmente existem as dores que imaginamos”, afirma Gonzalo.

Funding

Para fazer a largada, a Kamino levantou um aporte de US$ 6,1 milhões (equivalente a R$ 32 milhões), em uma rodada liderada pelo Inspired Capital — fundo criado por Penny Pritzker, ex-secretária de Comércio dos EUA, e Alexa von Tobel, fundadora do LearnVest, fintech norte-americana adquirida m 2015 pela Northwestern Mutual.

A rodada teve a participação de GFC (Global Founders Capital), Fontes (fundo early-stage da QED Investors), Picus Capital, Flourish Ventures, Propel VC, Clocktower Technology Ventures, Norte Ventures e Gilgamesh Ventures.

Neste primeiro cheque, a Kamino atraiu ainda um grupo com 25 investidores-anjos. Na lista estão nomes como Sergio Furio (fundador e CEO da Creditas), Sergio Fogel (cofundador da dLocal), David Arana (CEO e fundador da Konfio) e Ariel Patschiki (sócio e chief product officer do Ebanx).

“A demanda foi muito grande. O processo foi super rápido. Quisemos trazer investidores fortes em tecnologia e anjos fundadores de importantes fintechs”, conta Benjamin. “O foco agora é testar e provar o modelo no Brasil, focando na construção de produtos”, complementa Gonzalo.

Com o investimento, a Kamino vai acelerar a contratação de profissionais, principalmente de tecnologia, para a construção da plataforma que integrará todos os produtos. “Agora começamos a acelerar a contratação, e vamos validando as hipóteses”, diz Perenha. A equipe já tem 20 pessoas, a maior parte nas áreas de produtos e tecnologia.

Inicialmente, estão na mira da Kamino startups early-stage, investidas ou não por fundos de Venture Capital (VC-backed). “Para essas empresas, ajudamos tanto a montar estrutura lá fora, em [Ilhas] Cayman, Delaware, quanto aceleramos o funding”, explica Benjamin. “A ideia é que possamos ir crescendo no estágio das empresas, ir crescendo com os clientes.”

A fintech faz sua estreia no Brasil, mas está nos planos uma expansão para outros países da América Latina. Os empreendedores evitam falar em horizonte de prazo para o desembarque nas demais nações da região. “O México está crescendo muito”, exemplifica Gonzalo. “Mas queremos crescer com ‘cimentos’ bem construídos, e não construir castelos nas nuvens.”

Todos de olho nas startups

De bancos a startups, são diversas as iniciativas para atender empresas com alto potencial de crescimento no Brasil. Bancos como ABC Brasil, Itaú BBA, BTG Pactual, Genial, BV, Original, entre outros, têm ofertas com foco no segmento e vêm ampliando o portfólio.

O banco de investimento do Itaú, por exemplo, está fechando as primeiras operações de venture debt, conforme revelou o Finsiders. Já o ABC lançou uma conta digital white-label e bancarização de CCBs.

Outro exemplo é a novata Bhub, de Jorge Vargas Neto (ex-Zen Finance, Biva e Rappi Bank). A startup aposta em um software que entrega gestão de controle de serviços de contabilidade, financeiro, fiscal, RH e jurídico. Em menos de um ano, a startup fez duas captações e atraiu investidores, incluindo nomes (QED Investors, Picus Capital e Clocktower VC) que apostaram na Kamino, além de Monashees e Valor Capital.

Em serviços de remessas internacionais e câmbio com foco em startups, disputam espaço nomes como Remessa Online (comprada em dezembro pelo Ebanx) e Trace Finance, entre outros players.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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