TOKEN

AmFi faz um ano com 4 mil ativos tokenizados na plataforma, quase 100 originadores e 600 investidores, diz CEO. Assista!

Nem DeFi nem TradFi: AmFi. A plataforma “anfíbia” (Amphibious , em inglês) vai transitar nos dois mundos, o das finanças tradicionais e o das finanças descentralizadas. No aniversário de um ano da sua estreia, a startup que ajuda os originadores de crédito (fintechs e correspondentes bancários) a estruturar, distribuir e operar seus próprios produtos financeiros tem várias razões para comemorar.

“São mais de 4 mil ativos tokenizados na plataforma, quase 100 originadores/operações diferentes e 600 investidores. E isso é apenas 1% do que vem pela frente”, diz Paulo David, CEO e fundador da AmFi, nesta entrevista em vídeo ao canal no Youtube do portal Fintechs Brasil.

E sobre os 99% que vem pela frente? Nos planos, está entregar já no começo do ano as integrações com marketplaces e registradoras nas quais a AmFI veio trabalhando ao longo de 2023, e tokenizar alguns dos ativos que passam pela Grafeno. A startup também criada por Paulo em 2018 abre contas para empresas para emissão e gestão de notas comerciais e Cédulas de Crédito Bancário. A Grafeno também acaba de anunciar a criação de uma registradora de ativos em parceria com o SPC que, claro, estará integrada à AmFi também.

FIDCs, debêntures e CCB

A tokenização de ativos é uma alternativa a mecanismos convencionais de captação de renda fixa no mercado de captais, como debêntures e FIDCs. Com tecnologia baseada em blockchain, os custos ficam muito mais baratos, os prazos para estruturação, mais rápidos e com isso, facilitam operações menores. No mundo das finanças tradicionais, é preciso um volume de R$ 30 milhões para que os custos compensem para o originador. Além disso, a plataforma da acesso a investidores interessados nesses ativos que podem aplicar a partir de R$ 1 mil.

Paulo, de apenas 34 anos, está na sua terceira startup: a primeira foi a Biva, depois a Grafeno (da qual ainda é sócio) e agora AmFi.

Mas a veia empreendedora havia começado muito mais cedo, aos 17 anos, com um dos maiores restaurantes de comida japonesa de Cotia. De lá para cá, ele cursou Direito, trabalhou em um dos mais importantes escritórios do país, estudou Administração e não parou mais. Um verdadeiro “serial enterpreneur”.