Para Marcelo França, CEO da infratech de serviços financeiros Celcoin, o Web Summit Rio, que acabou de acabar, foi um marco mais do que importante para o ecossistema de tecnologia brasileiro – mas especialmente para seu próprio negócio.
“Voltamos de lá com muitas novas oportunidades comerciais na bagagem, apetite para M&A e a meta de processar R$ 100 bilhões em transações em 2023, o dobro do ano passado”. França ficou impressionado com o movimento ao estande da Celcoin no evento, e com a quantidade e diversidade de participantes do evento.
Para ele, essa diversidade veio a calhar.
A Celcoin começou com foco em fintechs e bancos digitais, mas hoje seus produtos e serviços – de core banking até estrutura de PIX e Open Banking, soluções de crédito, conexão de terminais de pagamento e embbebed payments – são consumidos também por outros diversos segmentos da economia, de concessionárias de serviços a varejo.
“Terceira onda”
França fala, ainda, sobre a terceira onda de soluções financeiras alternativas aos incumbentes: primeiro, foram as fintechs que nasceram para disputar clientes em mar aberto ou em nichos, depois empresas não financeiras criando suas contas digitais dentro de ecossistemas fechados, e agora é a vez das APIs (Interface de Programação de Aplicação, na sigla em inglês) embutidas em plataformas como ERP, marketplaces ou redes de varejo.
“Na prática cada transação que acontece dentro de uma fintech não acontece nos bancos e, assim, estimula competição e vai causando mesmo que lentamente uma desconcentração e dando mais opções para as pessoas e empresas obterem ofertas melhores e mais baratas”, afirma.
O apetite dos fundos de investimento pelas fintechs também foi assunto desse papo com o CEO. Dá o play e assista!