Pool da Bossa Nova aprova aporte de R$ 500 mil na Plano

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O pool de fintechs da Bossa Nova Investimentos acaba de aprovar aporte em mais uma fintech. Dessa vez, quem atraiu o olhar (e o bolso) dos investidores foi a Plano, fintech que oferece soluções em gestão financeira para pessoas e empresas. A Bossa Nova (pool de fintechs e outro pool do micro VC) está assinando um cheque de R$ 500 mil, inaugurando uma captação, que poderá ter a entrada de novos investidores nos próximos meses. A informação foi divulgada com exclusividade ao Finsiders.

Fundada há quatro anos por Ricardo Hiraki, administrador e pós-graduado em gestão financeira pela FGV, a Plano começou o seu negócio desenvolvendo a própria tecnologia, que foi validada com mais de 3 mil pessoas. Além disso, a fintech fez uma parceria com o Banco do Brasil (BB) para aprimorar o seu negócio por meio de questionário feito aos clientes da instituição. No caso de pessoa física, a empresa desenvolve um planejamento financeiro e auxilia seus clientes a enxugarem excessos e encontrarem estratégias para diminuir custos e despesas.

A fintech ainda oferece um serviço com atendimento online para pequenas e médias empresas. Após fazer uma análise de cada negócio, os especialistas avaliam a precificação de produtos e serviços, e fazem um diagnóstico para iniciar a criação do planejamento financeiro com os dados coletados.

“Implementamos ferramentas como fluxo de caixa, DRE, ponto de equilíbrio, estudamos a viabilidade e rentabilidade dos negócios e auxiliamos em toda a estratégia com objetivo de aumentar os resultados e eficiência”, contou Ricardo Hiraki, CEO da startup, em entrevista recente.

Com o investimento da Bossa Nova e os outros cheques que devem complementar a captação, a Plano vai investir em tecnologia, marketing, comercial e experiência do usuário (UX). “Vamos validar alguns mercados, gerar tráfego nas empresas, avançar no segmento B2B2C e plugar parceiros, como bancos digitais e fintechs”, explica, com exclusividade ao Finsiders.

Com cerca de 700 clientes ativos no B2C, a fintech espera quintuplicar a receita em 2021, para R$ 10 milhões. A equipe também deve crescer e ter a contratação de dez pessoas ao longo dos próximos três a quatro meses, conforme a rodada de investimento for sendo concluída, afirma Hiraki.

No B2B2C, o primeiro passo foi a parceria com o acordo com o BB, com um grupo pequeno de usuários. “Agora, estamos fechando negociação para avançar para uma base maior, de alguns milhares de clientes”, diz o empreendedor. Outro objetivo é abrir algumas portas dentro de RH das empresas, levando educação financeira para os funcionários. Recentemente, a empresa também foi selecionada para o programa de aceleração da Febraban.

Para João Bezerra, líder do pool de fintechs da Bossa Nova Investimentos, o racional para o aporte combina a ideia da fintech, a importância da educação financeira, assim como a maturidade e os fundamentos dos founders.

“E a fintech já é saudável e tem um modelo operacional que vem sendo bem provado. O investimento vem na linha de trazer a expansão que ele busca para escalar e até ter novas parcerias no futuro”, diz Bezerra ao Finsiders.