Quase seis em cada dez brasileiros usam Pix para pagar empresas

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Quase seis em cada dez (57%) brasileiros já usam Pix para pagar por produtos, alimentos, mensalidades ou serviços de empresas. É o que mostra a pesquisa “A transformação do Pix para os pagamentos brasileiros”, encomendada ao Datafolha pela Zetta, associação sem fins lucrativos fundada por fintechs como Nubank e Mercado Pago. O levantamento foi divulgado na manhã desta quinta-feira (2), em coletiva online com jornalistas.

O número contrasta com os últimos dados do Banco Central (BC), referentes a julho, que indicam que apenas 13% da quantidade de transações com Pix são de pessoas físicas para empresas, o chamado P2B. Em volume, esse tipo de operação ainda representa cerca de 8%, somando R$ 42,3 bilhões de um total transacionado de R$ 526,8 bilhões, conforme o BC.

“O dado [de pessoas que usam Pix para pagar por produtos ou serviços de empresas] chama a atenção. E isso está relacionado à informalidade brasileira, com profissionais autônomos que acabam cadastrando chaves no Pix com o CPF, e não com CNPJ”, analisa Rafaela Nogueira, economista-chefe da Zetta e responsável pelo estudo.

De acordo com a pesquisa, nove em cada dez (92%) entrevistados utilizam o sistema de pagamentos instantâneos para realizar transferências, sendo que 85% o fazem para receber valores, 83% para enviar valores e 71% para transações entre contas pessoais. Entre quem usa o Pix em pagamentos, 67% afirmam pagar por produtos, alimentos, mensalidades e/ou serviço de pessoas físicas. Existe, ainda, uma parcela pequena (7%) dos ouvidos que diz não usar o Pix.

“O P2B no Pix ainda não decolou, mas para que decole, tem três agentes importantes: consumidores, comerciantes e Banco Central. Os dados demonstram que os consumidores estão prontos, ávidos para usar Pix no comércio“, destaca Rafaela. Ela dá como exemplo a diversidade no uso do método de pagamento: pagamentos de serviços como alimentos, farmácia, serviços médicos, roupas, calçados e joias. Trata-se, avalia ela, de uma versatilidade, ainda que teórica.

Ainda segundo a pesquisa, a adesão às chaves Pix é maior entre os jovens de 18 a 24 anos. Desse público, 70% já fizeram cadastro de chaves, índice que cai para 24% entre pessoas de 60 a 70 anos, por exemplo. Outro dado é que o Pix tem mais adeptos entre os mais escolarizados: 77% dos respondentes com ensino superior possuem chaves cadastradas, enquanto menos de 30% com ensino fundamental aderiram ao novo método de pagamento.

Em relação à frequência de uso, metade dos entrevistados diz usar o Pix de uma a cinco vezes no último mês; 22% de seis a dez vezes; e 6% afirmam usar mais de 20 vezes. A maior frequência de uso é na região Norte, com 52% dos usuários que fazem transações via Pix seis vezes ou mais. Nas demais regiões, o índice varia de 32% a 46%. Enquanto no Norte, 10% da população usa Pix mais de 20 vezes, no Sudeste, o percentual é de 6%, assim como no Nordeste; no Sul, são 7%; no Centro-Oeste, 5%.

Segundo o estudo, o Pix é majoritariamente usado de forma online. Entre quem consome produtos e serviços, 40% fizeram pagamentos exclusivamente por meio online, 17% de modo presencial, e 43% de ambas as formas.

Sobre os motivos para não cadastrar chaves Pix, os entrevistados elencam, principalmente: falta de interesse, desconfiança em relação à segurança e dificuldade para lidar com a tecnologia. Entre os que pretendem cadastrar uma chave, as principais razões mencionadas foram facilidade e rapidez, além das transações serem instantâneas. Tanto é que 70% dos entrevistados enxergam agilidade, facilidade e instantaneidade como os grandes diferenciais do meio de pagamento.

Dentre os diferentes métodos de pagamento utilizados pelos brasileiros, o Pix é o terceiro mais citado, com 81% da preferência, atrás apenas de cartão de débito (85%) e dinheiro em espécie (84%). Interessante notar que está à frente de cartão de crédito, mencionado por 74% das pessoas, e do boleto (53%), ou ainda das carteiras digitais e apps de pagamento, citados por 52%. Na lista, até o cheque (pasmem!) aparece com 6% das respostas.

“Vejo o Pix como um chassi, com tecnologia provida pelo BC, com infraestrutura, DICT. As instituições, de acordo com seu perfil e perfil de clientes, vão montando a sua base de produtos e serviços”, comentou Angelo Duarte, chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, durante a coletiva.

Ele mencionou a agenda evolutiva do Pix na qual o regulador vem trabalhando, que vão possibilitar novos serviços e funcionalidades que já existem em outros métodos de pagamento, por exemplo, o parcelamento com o Pix Garantido. Na agenda do BC, estão em desenvolvimento o Pix Saque, Troco, Cobrança, Offline e até a modalidade internacional.

Duarte abordou, ainda, a questão da inclusão financeira, um dos grandes desafios que o país tem no setor. “Primeiro passo da inclusão é ter internet e acesso a um aparelho celular”, disse. Mesmo com o avanço das transações digitais via mobile, 40% das operações de pagamento de boletos, contas e transferências ainda ocorrem por canais físicos, como agências, correspondentes bancários e caixas eletrônicos (ATMs), citou ele.

“Isso porque não estou falando de pagamentos feitos fora do sistema financeiro, por exemplo. Tem muito ainda que avançar em inclusão. Tem muita gente que tem conta, mas ainda faz muitas operações fora do ambiente da conta”, exemplificou.

A evolução da tecnologia, disse Duarte, tem trazido cada vez mais desafios aos reguladores mundo afora, não apenas no Brasil. “Fica cada vez mais difícil identificar até onde vai a tecnologia e os instrumentos e serviços financeiros, que é onde está o poder regulatório. É um desafio constante que nós temos”, afirmou. “Mas não abrimos mão de alguns princípios: um deles é a proteção de dados, preocupação que cresce na indústria; outro é prevenção à lavagem de dinheiro; outro é será que esse modelo de novos entrantes traz real benefício para a sociedade; e por fim, manutenção do ambiente de competição.”

Duarte comentou também sobre as discussões em torno da moeda digital brasileira, que vem sendo chamada de real digital. Segundo ele, a maioria dos bancos centrais no mundo vêm experimentando ou fazendo estudos a respeito do assunto. “Um dos usos potenciais da moeda digital é para impulsionar pagamentos no varejo. Em Bahamas, que tinha dificuldade de levar recursos entre as ilhas, criou-se um sistema que, no fundo, é parecido com um sistema de pagamentos instantâneos”, exemplificou.

​O estudo da Zetta/Datafolha foi feito por meio de 1.520 entrevistas, por telefone, entre os dias 25 de maio e 10 de junho, distribuídas em todas as regiões do Brasil. A margem de erro para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com confiabilidade de 95%.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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