De olho em escritórios de investimentos, Gorila levanta R$ 100 milhões

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O consolidador de investimentos Gorila acaba de levantar R$ 100 milhões em uma nova rodada de captação, liderada pela Iporanga Ventures, com participação de Ribbit Capital, Apis Partners, Monashees e 2TM. O valuation não foi divulgado.

Foi o segundo round feito pela fintech, que tinha captado R$ 35 milhões em 2019 em um aporte liderado pela Ribbit e acompanhado por Iporanga, Canary, Monashees, além do investidor-anjo Rodrigo Dantas, o fundador da Vindi.

Com o recurso, o Gorila vai investir em time, tecnologia, produto e crescimento do negócio, tanto de maneira orgânica quanto por meio de aquisições. Inclusive, uma parte significativa do cheque será destinada à estratégia de compra de participação minoritária em escritórios de investimentos.

O primeiro movimento já está sendo feito com a entrada da fintech como sócia da Vita Investimentos, consultoria de investimentos fundada em 2016 por Ricardo Guimarães Filho, com presença no Brasil e Estado Unidos, e qie tem mais de R$ 1,5 bilhão de ativos sob consultoria e aproximadamente 100 famílias como clientes.

“Não somos corretora ou banco e nem queremos competir com eles, pelo contrário, vamos ajudar a levar clientes para quem tiver os melhores produtos e preços. Estamos entrando em operações de consultoria independentes e agentes autônomos atrelados a corretoras. O importante, na nossa visão, é que esses escritórios coloquem os interesses de seus clientes em primeiro lugar, é daí que vem o valor de longo prazo”, explica Guilherme Assis, CEO e fundador do Gorila, em comunicado.

O Gorila foi fundado em 2016 por Assis, Robinson Dantas e Leo Kalim. A empresa atua tanto no segmento B2B (escritórios), quanto no B2C (investidores pessoa física).

Com mais de meio milhão de usuários e mais de 100 escritórios de investimentos que utilizam seus serviços, a meta da fintech é atingir 1 milhão de clientes pessoa física e mais de 300 escritórios de investimentos em 2022.

“Nós nascemos com o DNA de tecnologia e a cabeça de Open Finance, bem antes desses temas serem quentes no Brasil. Sempre acreditamos que o livre compartilhamento de dados com a autorização dos clientes era uma revolução inevitável, por isso já estamos totalmente preparados para esse novo mundo, e empolgados com o que está por vir.”

Com o Open Finance, os escritórios de investimento terão mais ferramentas para entender seus clientes e escalar suas operações. “Para citar algumas possibilidades: veremos desde a portabilidade de investimentos com um click, passando por rebalanceamento de carteira automático realizado em diferentes instituições, até a abertura de contas automáticas com transferência de dinheiro e execução do investimento, o equivalente ao ‘one click buy’ da Amazon para o mercado de investimentos”, cita o empreendedor.