Artigo | Como o Open Banking vai ajudar na gestão financeira das PMEs

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Por Nuno Lopes Alves*

O setor financeiro nunca esteve tão vibrante, inclusivo e transformador. Assim como lembramos com um misto de diversão e incredulidade como a vida funcionava sem internet e telefone celular, também nos parece estar a anos-luz aquele tempo em que se carregava talões de cheque e o recibo do cartão de crédito era em papel carbono.

Todas as inovações e ferramentas digitais que vêm revolucionando a forma como controlamos e movimentamos dinheiro têm um grande objetivo: fazer a experiência do consumidor melhor. E “melhor” aqui significa mais fácil e simples.

Essas mudanças não param e estão cada vez mais aceleradas, o que deixa muita gente navegando em incerteza. É natural, sendo um player do mercado, querer entender e se posicionar o quanto antes sobre as tecnologias emergentes, a criptomoeda, o blockchain, o Open Banking. Afinal, é preciso tomar decisões hoje para liderar o caminho no futuro.

Pois 2022 será, de fato, o ano do Open Banking no Brasil. A previsão do Banco Central (BC) é que a partir de julho, o brasileiro poderá decidir se consente ou não que seus dados financeiros sejam compartilhados com terceiros, além do banco onde tem a conta-corrente — respeitados os protocolos de segurança e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Há muitos motivos para alguém querer compartilhar os próprios dados. Entre eles, pagar contas de forma segura em um aplicativo, fornecer informações a outros bancos para ter acesso a mais produtos financeiros em tempo real, ou criar uma carteira digital com múltiplas moedas.

O Open Banking ainda vai promover a concorrência entre instituições financeiras, startups, fintechs e estabelecimentos comerciais. Quem oferecer o melhor serviço, a gama mais relevante de soluções, ganha em competitividade.

Esse leque de opções vai ser especialmente importante para as pequenas e médias empresas (PMEs).

E o que a Visa tem a ver com o Open Banking? A atuação da Visa no Open Banking é uma extensão natural do que fazemos hoje como uma empresa de meios de pagamento global e aberta. Ajudaremos o consumidor a ter acesso a produtos e serviços personalizados de fintechs e bancos, oferecendo as bases da inovação e as análises de dados poderosas da nossa rede.

Nossa entrada neste novo momento do sistema financeiro brasileiro passa por ajudar as PMEs, algo que é parte do nosso propósito como empresa. Foi exatamente isso que nos atraiu para a parceria com Celero, um sistema de gestão financeira para PMEs, que quer sanar uma das principais dores deste segmento: a falta de planejamento e organização.

Um levantamento da própria Celero aponta que 85% das PMEs não fazem nenhum tipo de análise e previsão do fluxo de caixa. Isso acaba por encurtar a vida de muitos negócios promissores, que acabam sucumbindo por algo que seria simples de resolver.

Porém, enquanto o número de ferramentas de gestão de finanças pessoais é gigantesco, essa quantidade cai drasticamente quando buscamos plataformas que facilitem a vida de pequenos e médios empreendedores.

A Celero vem justamente para responder essa necessidade. Com um sistema simples e intuitivo, permite, por exemplo, a inclusão de notas fiscais, recibos e até mesmo boletos na plataforma por meio de fotos. Com o tempo, o software ‘entende’ os padrões desses documentos, identificando-os e classificando-os automaticamente e criando tarefas a partir disso (como lembretes de pagamento de boletos, de emissão de NFs, entre outros).

Outras atividades também são simplificadas, como a análise e previsão de fluxo de caixa e a gestão de movimentações em contas bancárias. Com o Open Banking, o serviço fica ainda mais completo, já que o usuário pode reunir todas as informações financeiras da sua empresa no mesmo lugar. Para os bancos, o software gera dados confiáveis, que podem ser usados para ofertar produtos personalizados.