[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png” global_colors_info=”{}”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” global_colors_info=”{}” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” global_colors_info=”{}”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.14.2″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified” global_colors_info=”{}”]
Educação financeira é, sem dúvida, um tema que ganhou força nos últimos anos com diversas iniciativas capitaneadas por entidades do mercado, plataformas de conteúdo, corretoras de valores e bancos. Mas o assunto está longe de ser dominado pela população. Tanto é que o Brasil é o quarto pior país em competência financeira de jovens, conforme o último relatório trienal Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), de 2018.
Especialistas são unânimes: a temática precisa começar na base, ou seja, nas escolas e no ambiente familiar. Desde 2019, por exemplo, as escolas públicas de ensino fundamental precisam inserir a educação financeira na grade curricular de maneira transversal, nas disciplinas obrigatórias de língua portuguesa, matemática e ciências humanas. No ensino médio, a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) entra em vigor neste ano.
Apesar da obrigatoriedade, o caminho ainda é bastante longo para que a educação financeira esteja disseminada no ensino básico. Um desafio que a Mooney quer ajudar a resolver.
Fundada no fim de 2020, a startup – que se define como uma edfintech (já explico porquê do ‘fintech’) – desenvolveu uma metodologia de alfabetização financeira prática, com uso de gamificação.
“Pelo app, à medida que os alunos avançam, nas aulas ou em casa, vão ganhando pets virtuais, estilo Pokémon”, explica Fernando Machado, cofundador e CEO da Mooney, em entrevista exclusiva ao Finsiders. “Nosso plano é envolver o dinheiro real dentro da mesma metodologia que [o aluno] está aprendendo em sala de aula.”
A-ha! É aí que entra, de fato, a parcela de fintech da startup. O empreendedor diz que o próximo passo na evolução do app é oferecer formas de “ganhar dinheiro e começar a investir o recurso”.
Embora não revele detalhes sobre a construção dessa frente de negócio, ele dá algumas pistas. Por exemplo, um caminho é permitir que os pais depositem a mesada dos filhos no aplicativo. “O jovem precisa praticar [educação financeira], envolvendo transacional, investimentos. Daí começa a ter impacto.”
No ano passado, a Mooney fechou os primeiros contratos com escolas particulares de ensino básico. Hoje, são mais de 70 colégios na base, com presença em 16 Estados brasileiros mais o Distrito Federal. Juntos, somam mais de 17 mil alunos que são beneficiados pelos programas de alfabetização financeira da startup.
O plano é ultrapassar 350 escolas até o fim do ano, chegando a mais de 55 mil alunos. “Inicialmente, estamos em escolas particulares, mas no futuro, o plano é ir para escolas públicas”, diz Fernando. A receita da Mooney vem dos colégios, que pagam um valor anual por aluno para poder utilizar a metodologia em sala de aula.
Para este ano, os principais objetivos da startup são crescer a base de clientes, multiplicando por 5x a quantidade de escolas, e melhorar o produto. O que envolve, claro, contratação de pessoas em produtos, tecnologia e desenvolvimento. A equipe, que no ano passado tinha 11 pessoas, caminha para em breve chegar a 30.
Para tirar os projetos do papel, a Mooney acaba de levantar a segunda rodada com investidores-anjos – a primeira foi no ano passado. Fernando não revela o valor do novo cheque, mas diz que a startup captou pouco mais de R$ 1,7 milhão nos dois aportes.
O novo round, divulgado com exclusividade ao Finsiders, foi liderado pela Anjos do Brasil, com participação da Malbec Angels, além de investidores-anjos individuais, entre eles, diretores de bancos, fintechs e executivos do mercado de educação — os nomes não foram revelados.
“O setor de educação financeira infantil e de adolescentes no Brasil tem um enorme potencial para contribuir com o crescimento desses pequenos jovens de hoje em adultos financeiramente mais estruturados. E estrutura é o que me fez investir na Mooney”, explica ao Finsiders Angélica Nkyn, líder da rodada e membro do conselho consultivo da Mooney.
Além de contribuir com a alfabetização financeira, diz ela, a startup suporta o professor e os adultos em casa por meio de metodologias e recursos tecnológicos, incluindo a família no processo de aprendizagem. “Como investidores, enxergamos o retorno intangível, que é o impacto positivo no setor de educação e na vida das jovens famílias.”
Trajetória e parcerias
A Mooney nasceu durante a pandemia e foi idealizada por Fernando, um administrador, com pós em finanças pela FGV, que começou como estagiário no Itaú BBA, construiu a carreira na área financeira de startups e foi CFO da Avec, fintech no setor de beleza.
Ao lado de Fernando na fundação da edfintech estão o amigo de longa data Lucas Godtfredsen (engenheiro da computação, que programa há mais de dez anos); Guilherme Teixeira (que fundou em 2011 a MyMeal, plataforma de gestão para cantinas escolares e meio de pagamento para crianças e adolescentes, vendida em 2017 para um grupo de investidores individuais); e Mariana Mazetto Gazola (engenheira pela Unicamp que atua como consultora financeira).
Além de estratégias de outbound marketing, a Mooney aposta em parcerias estratégicas para aumentar a base de clientes. “Fechamos contrato com um grande grupo que vai colocando gradualmente as escolas na nossa base”, conta, sem abrir o nome da empresa. “Estamos abrindo outras linhas voltadas para empresas”, diz.
Um dos projetos, assinado em fevereiro, é com uma corretora de investimentos que está utilizando a metodologia da Mooney em um projeto com ONGs de menores aprendizes, numa iniciativa que tem potencial de impactar 2,3 mil alunos. “Nossa ideia é atingir e impactar crianças e jovens, envolvendo escolas e famílias.”
Mercado
A Tindin, fundada em 2018, talvez seja a startup que mais se aproxima do modelo da Mooney. A empresa soma 70 mil usuários – entre crianças, professores e responsáveis – e diz ter impactado diretamente mais de 40 mil alunos até hoje.
A startup já captou mais de R$ 2,3 milhões (algo como US$ 464,5 mil), conforme dados da plataforma de inteligência de dados Sling Hub. O último cheque veio no mês passado, quando a Tindin levantou R$ 1,2 milhão com Gávea Angels, Urca Angels, FEA Angels e Uni Angels.
Para Fernando, as edtechs e fintechs podem ser tanto concorrentes quanto parceiras, mas ele enxerga as grandes editoras de livros como principais competidoras, de fato. “Elas usam muito material físico e pouca gamificação. Nossa grande vantagem é a agilidade.”
A criação de soluções financeiras para crianças e adolescentes não é algo novo. No mundo, os nomes fortes incluem a norte-americana Greenlight, avaliada em US$ 1,2 bilhão, e a britânica GoHenry, que levantou US$ 66,2 milhões, conforme o Crunchbase. Entre 2016 e 2020, foram investidos US$ 535 milhões em startups que se descreveram como plataformas de poupança para crianças, jovens e pais, também de acordo com o Crunchbase.
Na América Latina, as iniciativas também começam a ganhar força. A mexicana Mozper desembarcou oficialmente no Brasil em janeiro, oferecendo um cartão para crianças e adolescentes, em parceria com a Visa.
A Z1 – que levantou US$ 9,7 milhões em novembro do ano passado – mira o público adolescente. O NG.Cash (antigo Neagle Bank) se define como a carteira digital da nova geração. Bancos digitais, como Inter, Next e C6, também oferecem soluções para crianças e adolescentes.
Leia também:
Com VanDyck Silveira, EducPay quer ser o ‘one-stop-shop’ da educação
Com cheque do Bradesco, Partyou quer ser ‘super app’ do universitário
Na InvestPlay, soluções gamificadas para instituições financeiras
Provi, de crédito estudantil, vai ampliar soluções para escolas parceiras
[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”TAGS – NÃO MEXER” _builder_version=”4.9.5″ _dynamic_attributes=”content” _module_preset=”default” text_font=”|600|||||||” text_text_color=”#023146″ link_font=”|600|||||||” link_text_color=”#023146″ locked=”off” global_colors_info=”{}”]@ET-DC@eyJkeW5hbWljIjp0cnVlLCJjb250ZW50IjoicG9zdF90YWdzIiwic2V0dGluZ3MiOnsiYmVmb3JlIjoiVEFHUzogIiwiYWZ0ZXIiOiIiLCJsaW5rX3RvX3Rlcm1fcGFnZSI6Im9uIiwic2VwYXJhdG9yIjoiIHwgIiwiY2F0ZWdvcnlfdHlwZSI6InBvc3RfdGFnIn19@[/et_pb_text][/et_pb_column_inner][/et_pb_row_inner][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_signup mailchimp_list=”Finsiders Brasil|d1e4d69294″ first_name_field=”off” last_name_field=”off” success_message=”E-mail Cadastrado!” title=”Os principais empreendedores, investidores e executivos do setor leem. Junte-se a eles:” button_text=”Inscrever-se” admin_label=”Cadastro na News” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_text_align=”left” background_color=”#023146″ custom_button=”on” button_text_color=”#ffffff” button_bg_color=”#0c71c3″ button_border_width=”0px” border_radii=”on|4px|4px|4px|4px” locked=”off” global_colors_info=”{}”][/et_pb_signup][et_pb_text admin_label=”Leia também” _builder_version=”4.9.5″ header_text_color=”#023146″ header_2_text_color=”#023146″ custom_margin=”||17px|||” locked=”off” global_colors_info=”{}”]
Leia também:
[/et_pb_text][et_pb_blog fullwidth=”off” posts_number=”3″ include_categories=”current” meta_date=”d/m/Y” use_manual_excerpt=”off” show_more=”on” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_excerpt=”off” show_pagination=”off” admin_label=”Artigos relacionados” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_font=”|700|||||||” header_text_color=”#333333″ read_more_font=”|700|||||||” read_more_text_color=”#023146″ border_radii=”on|10px|10px|10px|10px” border_width_all=”0px” box_shadow_style=”preset2″ global_colors_info=”{}”][/et_pb_blog][/et_pb_column][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22″ custom_padding=”19px|||||” global_colors_info=”{}”][et_pb_row column_structure=”1_3,2_3″ admin_label=”Autor – Danylo” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” custom_padding=”||0px|||” locked=”off” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_image src=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2020/10/Danylo-Martins-Fundador.png” title_text=”Danylo-Martins-Fundador” url=”https://www.linkedin.com/in/danylomartins/” url_new_window=”on” align=”center” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” width=”54%” global_colors_info=”{}”][/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_text _builder_version=”4.9.4″ text_font=”||||||||” text_text_color=”#333333″ text_font_size=”18px” header_text_color=”#ffffff” custom_margin=”17px|||||” global_colors_info=”{}”]
Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]