CIP anuncia André Daré como novo CEO a partir de 2023

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A CIP, provedora de infraestrutura bancária e de pagamentos, anunciou hoje (29) a escolha de seu novo CEO feita pelo conselho de administração. André Henrique Caldeira Daré assume o posto a partir de janeiro de 2013, em substituição a Joaquim Kiyoshi Kavakama.

Administrador, com MBA Executivo em finanças pelo Ibmec e pós-graduação em Strategic Risk Management pela Wharton School, André fez carreira no Itaú Unibanco, onde trabalhou por mais de 25 anos e ocupa atualmente a posição de diretor de produtos.

O executivo já atuava como presidente do conselho de administração da CIP, tendo renunciado ao cargo após o anúncio da nova posição.

Já Joaquim seguirá colaborando com a companhia. “Meu caminho na CIP não termina aqui, pelo contrário. Estou apenas deixando a presidência, movimento já planejado por mim há algum tempo. A partir de janeiro darei apoio à empresa como consultor”, disse em nota.

O novo presidente afirmou estar animado em conduzir a empresa neste novo ciclo de transformação e crescimento. “Acredito que a CIP domina a capacidade de transformar dados em insights, ideias e ações para benefício de toda a sociedade”, disse.

A partir de 2013, a presidência do conselho de administração da CIP passará a ser ocupada por Ede Ilson Viani, vice-presidente executivo do Santander. O vice será Rogério Pedro Câmara, diretor-executivo vice-presidente do Bradesco.

Neste ano, a CIP passou por um processo de desmutualização, deixando de ser uma associação sem fins lucrativos para se tornar uma S.A. de capital fechado. A companhia tem como acionistas 34 bancos. Em 2021, a CIP processou mais de 30,7 bilhões em operações, o que representou R$ 17 trilhões na economia.

Nos últimos meses, a companhia vem buscando se posicionar como uma ‘tech company’. Além de lançar novas soluções, a CIP criou um Corporate Venture Capital (CVC), que já investiu nas fintechs Klavi e BEE4.

A CIP está de olho em oportunidades de seed a Série B, principalmente fintechs, mas também soluções de setores que possam alavancar os ativos da companhia, como seguros, prevenção de fraude, saúde ou outros.