Carlos Grieco é o novo CEO da SumUp no Brasil

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A fintech de pagamentos SumUp acaba de trocar o CEO no Brasil. Carlos Grieco, que até então liderava a divisão de pagamentos da companhia, está assumindo o cargo em substituição a Fabiano Camperlingo, que vai comandar a expansão global da empresa.

“Após cinco anos à frente de uma área estratégica para a expansão e consolidação da SumUp no mercado brasileiro, assumo agora a responsabilidade de liderar a companhia no país, com foco em trazer um portfólio cada vez maior de produtos e soluções para o micro, pequeno e médio empreendedor”, conta Carlos, em nota.

Já Fabiano, após três anos e nove meses à frente da SumUp no País, passa a ter o desafio de ajudar a fintech a repetir o crescimento vertiginoso da operação brasileira em outros países do mundo.

Novo patamar

A troca de comando na operação local ocorre pouco mais de um mês depois que a SumUp recebeu autorização do Banco Central (BC) para operar como instituição de pagamento (IP), na modalidade credenciadora, notícia revelada em primeira mão pelo Finsiders.

Na prática, com o aval para atuar como IP, a fintech passa a ter duas licenças regulatórias no Brasil, mercado onde está presente desde 2013. Em março de 2020, a SumUp também recebeu autorização para operar uma Sociedade de Crédito Direto (SCD), o que permitiu à companhia criar seu banco digital SumUp Bank.

A estratégia da fintech é concentrar num só lugar diversas soluções financeiras e de pagamento — e em breve também softwares, como já ocorre na Europa. “Estamos fazendo um movimento para crescer entre lojistas um pouco maiores, como padarias e pequenos comércios; antes, nós ficávamos mais focados nos pequenos ambulantes”, contou a CFO Mariana Lazaro, em entrevista recente ao Finsiders.

Fundada em 2012, a SumUp está presente em 35 mercados, e chegou no ano seguinte ao Brasil, hoje uma das cinco maiores operações da empresa no mundo, ao lado de Alemanha, Inglaterra, França e Itália. A companhia não abre qual a “posição” do Brasil no top 5, mas diz que por aqui já são quase 800 funcionários — globalmente, a empresa tem cerca de 3,4 mil.

Desde sua criação, a fintech já levantou cerca de US$ 2 bilhões, incluindo captações de equity e dívida, conforme dados do Crunchbase. Na última rodada, anunciada em junho, recebeu 590 milhões de euros (o equivalente a US$ 624 milhões), sendo avaliada em 8 bilhões de euros (US$ 8,5 bilhões).​

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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