Fintech Transfeera muda CEO e traz novos executivos

Além da movimentação interna no comando do negócio, a Transfeera anunciou duas novas contratações para reforçar as áreas de pessoas e produto

A Transfeera, fintech de gestão e processamento de pagamentos e validação de dados bancários, alçou o cofundador Fernando Nunes à cadeira de CEO, posição que até então vinha sendo ocupada pelo também cofundador Guilherme Verdasca.

Criada em 2017, em Joinville (SC), a Transfeera oferece soluções de infraestrutura e tecnologia para processamento de pagamentos e validação de dados bancários. Em agosto, também colocou no ar uma API de iniciação de pagamentos, que promete reduzir em mais de 50% as etapas de pagamentos online.

“É gratificante poder assumir esse cargo estratégico. Minha expectativa para essa nova fase da Transfeera é melhorar o desenvolvimento das pessoas e dos serviços que oferecemos, além de olhar para o futuro e para o mercado, visando o crescimento coerente e escalável da companhia”, disse Fernando, em nota.


Contratações

Além da movimentação interna no comando do negócio, a Transfeera anunciou duas novas contratações para reforçar as áreas de pessoas e produto.

O economista Gabriel Falk, ex-Ebanx e Addi, assumiu recentemente como vice-presidente (VP) de produto. “Ele será o nosso guia na jornada de adequação e organização da empresa enquanto instituição de pagamento”, afirmou Fernando.

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Já a administradora Pâmella Hess, ex-Cíngulo e Conta Azul, chega para liderar a área de pessoas. “Pessoas sempre foi uma prioridade para a Transfeera e a Pâmella chega para somar e contribuir para que o nosso crescimento seja amparado também no crescimento e no desenvolvimento das pessoas que escolheram estar conosco nessa jornada”, comentou o CEO.

Pamella Hess, head de pessoas, e Gabriel Falk, VP de produto da Transfeera. Foto: Max Schwoelk
Pamella Hess, head de pessoas, e Gabriel Falk, VP de produto da Transfeera. Foto: Max Schwoelk
Crescimento

A dança das cadeiras ocorre num momento em que a Transfeera aguarda a licença de IP. Hoje, a fintech opera como IP não integrante do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), emissora de moeda eletrônica e atua como participante indireto do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) — fruto de conexão com o BTG, participante direto no sistema.

O foco nas transações via Pix tem sido um importante combustível para a Transfeera. Em um ano, a base de clientes cresceu 50%. Em agosto de 2021, eram mais de 300, número que saltou para mais de 450 no mesmo mês de 2022. No portfólio atual, estão nomes como iFood, Vakinha, Aiqfome, Hotmart e Enjoei.

Em 2020, a fintech catarinense faturou R$ 4,7 milhões, no ano seguinte bateu R$ 9,5 milhões e agora em 2022 planeja chegar a R$ 20 milhões, conforme disse Fernando, em entrevista ao Finsiders em setembro.

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