O Pix movimentou R$ 10,9 trilhões no ano passado, quantia que representa mais do que o dobro em relação ao volume transacionado em 2021, de R$ 5,21 trilhões, conforme dados do Banco Central (BC).
Desde setembro, o sistema de pagamentos instantâneos tem registrado um volume financeiro mensal superior a R$ 1 trilhão. No último mês de 2022, por exemplo, foram transacionados R$ 1,22 trilhão via Pix, alta de 13% em relação a novembro.
O número de usuários cadastrados no DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais) do Pix chegou a 141,6 milhões em dezembro. Já a quantidade de chaves registradas passa de 550 milhões, sendo mais de 95% de pessoas físicas — que podem ter até cinco chaves no sistema.
Ao longo de 2022, os usuários realizaram 24,1 bilhões de operações com Pix, contra 9,4 bilhões em 2021. Desde julho de 2022, o patamar tem se mantido acima de 2 bilhões de transações e já se aproxima dos 3 bilhões — em dezembro último, foram 2,88 bilhões.
O Pix soma atualmente 791 participantes — 664 são indiretos e 127, diretos. Instituições autorizadas pelo regulador que tenham mais de 500 mil contas transacionais ativas são obrigadas a participar do arranjo Pix.
A lista de participantes, inclusive, tende a crescer. Isso porque, a partir de 1º de março, qualquer empresa que ofereça conta transacional precisa, obrigatoriamente, ser participante (direto ou indireto, de acordo com a Resolução 269, publicada no início de dezembro.
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