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Por Felipe Santiago*, exclusivo para o Finsiders
Passados os momentos mais difíceis da pandemia, com números de internações por covid-19 caindo e a vacinação avançando rapidamente, a crise econômica fica cada vez mais clara. A desvalorização do real frente ao dólar e o consequente aumento dos preços ao consumidor compõem o quadro preocupante.
Os números nada otimistas, combinados com um clima de instabilidade política, levam os economistas a projetar juros mais elevados e queda para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2022, com revisões que giram em torno de 1,5%. O cenário dificulta ainda mais a sobrevivência das pequenas empresas. A taxa de mortalidade dos microempreendedores individuais (MEI), por exemplo, é de 29% em cinco anos. As microempresas têm taxa de 21,6% e as de pequeno porte, de 17%. Os dados são da pesquisa Sobrevivência de Empresas (2020), realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Os efeitos da turbulência política e econômica ainda devem ser sentidos por um longo período. Entretanto, a implementação gradual do Open Banking é um movimento positivo para o mercado financeiro brasileiro. Recentemente, o Banco Central divulgou o escopo mínimo de dados para a quarta e última fase do Open Banking, que tem início previsto para dezembro deste ano, incluindo dados sobre câmbio, serviço de credenciamento, investimento, seguros e previdência.
Na data, as instituições devem tornar públicas as informações sobre os produtos e serviços que disponibilizam relacionados a esse escopo. Com isso, o Open Banking inicia o compartilhamento de um conjunto de informações, além de produtos e serviços bancários tradicionais, o que marca o início do Open Finance.
A chegada do Open Banking permite uma rica troca de dados em tempo real que proporciona, entre outros fatores, uma avaliação mais rápida e precisa sobre a saúde financeira de um negócio. As novas ofertas de produtos e serviços que vão surgir serão essenciais para a sobrevivência das empresas de pequeno porte e a melhora dos indicadores econômicos. Com o novo sistema, é possível conhecer a saúde de um negócio, o nível de liquidez, bem como os fluxos de caixa. Assim estimando mais os riscos, além de propor soluções eficientes.
Em um contexto de maior procura por empréstimos, essa será uma grande oportunidade para a recuperação da economia, que passa pela retomada dos pequenos negócios. Da mesma forma, as mudanças permitirão o acesso mais fácil a empréstimos pessoais personalizados, com segurança e agilidade, o que ajuda a devolver o poder de compra da população. Estima-se um aquecimento e uma nova cultura de investimento de maneira mais eficiente e transparente a curto, médio e longo prazo, trazendo diferentes resultados em cada etapa: na medida em que mais dados são compartilhados, novos serviços financeiros podem surgir.
Mais tecnologia e novos modelos de negócios
A implementação do Open Banking também deve impulsionar o investimento em tecnologia. Entre as instituições que podem fazer parte, a regulamentação prevê participantes obrigatórios e voluntários, dependendo do porte e do dado ou serviço que está sendo compartilhado. Os maiores bancos são participantes obrigatórios para o compartilhamento de dados.
A padronização é a palavra-chave para incentivar os investimentos. O sistema financeiro nunca teve uma camada padronizada entre seus participantes e o consumidor final, inclusive isso não era muito bem-visto pelos integrantes mais antigos. Essa dinâmica não permitia que empreendedores pudessem atuar de forma mais rápida, normalmente eram bloqueados pelos players mais convencionais.
Esse espaço que se abre, sem discriminação de tamanho ou tipo de empreendimento, permite que qualquer pessoa com uma boa ideia possa integrá-la ao sistema e testá-la, sem renunciar à segurança para isso. Assim, devem surgir novos modelos de negócios alicerçados em tecnologia de ponta, segura e pronta para atender um consumidor mais exigente e consciente do seu poder de escolha.
As pequenas e médias empresas exercem um papel essencial nesse cenário: o de integrar de forma ágil as ideias ao sistema financeiro. O sistema é auto regulado, portanto muita coisa é voluntária, entretanto as fintechs estão aderindo de forma massiva ao Open Banking. As startups financeiras já têm se destacado no setor.
No Brasil, segundo pesquisa do Distrito, as fintechs levantaram US$ 2,6 bilhões em investimentos até julho de 2021. A descentralização do sistema financeiro tornará o ambiente ainda mais propício para a inovação e crescimento dessas empresas. O impacto no mercado será positivo, as pessoas terão à disposição melhores produtos financeiros, ou produtos financeiros mais adaptados ao perfil delas.
O impacto de toda essa mudança não deve ser sentido, infelizmente, do dia para a noite. Além da conclusão das etapas do open banking ser somente no ano que vem, a recuperação da economia passa por muitas outras questões. Entretanto, é possível afirmar que o compartilhamento de informações bancárias vai incentivar a competitividade entre as empresas, descentralizar o poder dos grandes bancos, impulsionar a tecnologia e beneficiar o consumidor final. Nessa conta, todos saem ganhando, inclusive a economia brasileira.
*Felipe Santiago é CEO da CashWay, que oferece core banking, internet banking e mobile banking.
As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.
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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor
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