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“Queremos fazer para os veículos o que a Stripe fez em e-commerce”, define Orlando Seabra, cofundador e CEO do Credere, fintech que automatiza o processo de compra e venda financiada de veículos, fundada em Natal (RN).
A ambição é ser um gateway de pagamentos para o mercado de financiamento de veículos e, no futuro, atender outros segmentos e verticais. Mas isso só depois de fazer o “dever de casa”.
O dever de casa ao qual ele se refere pode ser medido pelo tamanho da oportunidade. Em 2021, por exemplo, os recursos para financiamento de veículos totalizaram R$ 196,8 bilhões, de acordo com a Anef, a associação das empresas financeiras das montadoras. Para 2022, a entidade projeta um aumento de 10% no volume liberado.
Num mercado gigantesco, o Credere busca atender desde pequenas concessionárias e lojas de usados até grandes players do setor, como a Kavak, que desembarcou no Brasil no ano passado.
A oferta inclui tanto um software como serviço (SaaS) – um produto pronto para quem não quer colocar a mão em código – quanto um conjunto de APIs para a empresa consumir a infraestrutura do Credere. “Tudo vai depender da maturidade de transformação digital da empresa”, explica Orlando, ao Finsiders.
A base total de clientes da startup passa de 400 grupos, mas está perto de saltar para algo como 10 mil. Isso porque o Credere fechou contratos com empresas que têm milhares de lojistas debaixo dos seus ecossistemas. Entre os acordos recentes estão Mercado Livre, Localiza, Linx, Usadosbr, além de Creditas e da própria Kavak.
“Estamos perto de colocar no ar essas parcerias. Nesses casos, nossa infraestrutura é usada como uma ‘AWS’ do negócio.”
Foi no ano passado que as APIs da fintech ficaram prontas como produto, abrindo portanto uma nova linha de receita. O desenvolvimento das APIs durou cerca de quatro anos, segundo o empreendedor. Até porque não é algo trivial. “Casou com um momento bom, com mercado de veículos interessado nesse produto e a chegada da Kavak [ao Brasil]”, exemplifica.
Outra novidade de 2021 foi que o Credere passou a ser remunerado pelos bancos por originação de financiamento em sua plataforma, tornando-se também um canal de aquisição para as instituições.
Hoje, a solução da startup está integrada a um total de dez players, incluindo os principais bancos, como Bradesco, BV, Honda, Itaú Unibanco, Pan e Santander, além da fintech Creditas, da Fontecred – uma SCD de Minas Gerais – e da Motocred, que tem um FIDC com foco em motos das concessionárias Honda.
No ano passado, apesar dos desafios do mercado de veículos, o Credere viu sua receita aumentar 3,5 vezes em relação a 2020, revela Orlando, ao Finsiders. A expectativa é triplicar o resultado neste ano. “Acabamos de quebrar a barreira de 4 milhões de simulações/mês, em fevereiro”, diz ele. Em janeiro, por exemplo, eram 3 milhões de simulações mensais, em média.
O volume de financiamentos intermediados pela startup dobrou em 2021, na comparação com o ano anterior. Para 2022, a projeção é ultrapassar os R$ 6 bilhões. “Com a entrada de varejistas grandes, colocamos para dentro praticamente ‘seis Crederes novas’”, brinca o empreendedor.
Planos
Um dos grandes objetivos da startup para 2022 é chegar aos ‘unit economics’ que vão permitir a abertura de uma rodada Série A no ano que vem. Com os novos contratos fechados, a empresa tem a possibilidade de acelerar os negócios e atualmente está estudando uma captação ‘bridge’ (‘ponte’).
“Estamos discutindo com fundos, Venture Debt e com clientes. Seria um ‘extra seed’ para coisas que apareceram e não estavam nos planos”, diz o empreendedor, sem abrir detalhes da captação.
A última rodada feita pelo Credere foi em dezembro de 2020, quando levantou um seed money de R$ 2,5 milhões com a Domo Invest e a Bossanova Investimentos. No total, a fintech já captou R$ 4,1 milhões. Tem no captable, além da Domo e Bossa, os investidores-anjo Marcelo Alecrim, presidente do grupo Ale Combustíveis, e Jucelino Souza, ex-CEO da Ale.
Outro plano para 2022 é tentar atender o primeiro cliente brasileiro fora do país, o que pode ser facilitado com a parceria fechada com a Kavak, por exemplo. Mais uma meta é atrair os maiores players digitais do setor de veículos, até o fim do ano.
“Os sistemas de F&I nos enxergam como competidores. Os sistemas dos bancos também podem ser concorrentes. Mas no segmento de infraestrutura para o mercado de veículos, não temos competição ainda”, defende Orlando.
A meta dele é tornar a transação financiada de veículos – e no futuro, em outros mercados – tão simples quanto uma compra no e-commerce com cartão de crédito.
O embrião do Credere foi uma software-house de Orlando e seus sócios, Sanderson Santana e Fred Alecrim. No fim de 2013, a empresa atendeu a um projeto de uma concessionária que tinha dificuldades para fazer o processo de venda financiada.
“Gostamos do problema, vimos que era um problema que se repetia no Brasil inteiro”, relembra. Em 2014, nasceria o Credere, como uma pequena empresa de tecnologia, de um só produto, em terra potiguar. Quatro anos depois, a startup abriu a operação em São Paulo, com posições no Cubo Itaú.
Mercado
O aquecimento do setor no país, com a entrada de novos players como a Kavak e a Creditas com seu Creditas Auto, é benéfico para o Credere, que atua nos bastidores. A movimentação de grandes bancos também tem sido intensa. Em 2021, o Itaú liberou R$ 33,7 bilhões em novos financiamentos para veículos, um crescimento de 50% ante 2020.
O Santander, um dos líderes desse mercado, fez duas aquisições no ano passado para reforçar a atuação na área. Comprou 80% da Solution4Fleet, de soluções de locação e assinatura veicular. E em parceria com a própria Webmotors, adquiriu 67% do marketplace de serviços automotivos Car10.
Em 2021, o financiamento de veículos cresceu 6,8%, segundo dados da B3. A maior fatia (70%) veio dos usados. Neste ano, o setor tende a sofrer com a alta dos juros, a falta de estoques e o impacto na produção devido à escassez global de semicondutores.
“O preço do carro subiu muito, e a renda média do brasileiro não acompanhou isso”, avalia Orlando. “O apetite de consumo tende a diminuir, isso é natural. Mas não significa que os números de financiamento serão negativos.”
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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