O banco digital will bank anunciou hoje o recebimento de um aporte minoritário de capital de R$ 250 milhões de um grupo de investidores liderado pelo fundo de Private Equity da XP e pela gestora Atmos Capital. De acordo com o comunicado divulgado pela fintech, o reforço de capital chega para sustentar o crescimento acelerado do will, o desenvolvimento de novas linhas de produto nos próximos anos, além de contribuir com a governança corporativa do banco digital.
O will disse em nota que acredita que seus bons resultados são o que atraíram os investidores . No ano passado, a fintech reportou mais de R$ 500 milhões em receita, o dobro do registrado em 2019, além de apresentar lucro líquido positivo desde que passou a operar em 2017. De lá para cá, já emitiu mais de 1,7 milhão de cartões de crédito, sendo a maioria dos clientes concentrados no Nordeste. Em março, em entrevista ao portal Fintechs Brasil, o banco revelou que, por conta do crescimento, dobraria o número de funcionários este ano, na comparação com 2020, passando para 1.200 colaboradores, para dar continuidade ao seu plano de expansão.
“Com grande parte dos funcionários nas áreas de tecnologia e dados, temos muita agilidade e flexibilidade para desenvolver novos produtos e melhorias, evoluindo a vida financeira dos nossos clientes de algo sem graça e burocrático para uma experiência prazerosa, positiva e completa”, diz Felipe Felix, co-fundador e CEO do will. “Estamos muito felizes em firmar uma parceria com uma base de investidores de alto nível, que nos permitirá continuar crescendo de forma acelerada e sustentável para transformar a vida de milhões de brasileiros”, acrescenta Felix.
Para o head do fundo de Private Equity da XP, Chu Kong, o will se destaca por contar com um forte e experiente time de gestão, com profundo conhecimento do seu público alvo. “O investimento no will é uma grande oportunidade de ingressar no mercado de alto crescimento dos bancos digitais, que tem democratizado o acesso ao sistema financeiro”, diz Kong. O will que concentra 60% dos negócios no Nordeste,
Foi o primeiro investimento da gestora de recursos independentes Atmos Capital, focada no mercado de ações e com aproximadamente R$ 18 bilhões sob gestão, em uma empresa de capital fechado. “A rentabilidade da companhia está relacionada principalmente ao alto índice de crescimento orgânico de clientes, devido à qualidade do produto e ao posicionamento da marca, focado em um público historicamente mal servido pelo sistema financeiro tradicional”, diz Erik Lassner, sócio da Atmos Capital