O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 5 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 2,6% na comparação com o trimestre anterior, e de 52,2% com o mesmo trimestre do ano passado. No semestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 10 bilhões, aumento de 48,4% em um ano. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido ficou em 14,9%.
Em comunicado, o banco creditou esse resultado ao crescimento do crédito, redução das despesas para inadimplentes (PCLD), desempenho positivo das receitas de prestação de serviços e da margem financeira bruta e pelo controle das despesas administrativas.
A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho, crescimento de 6,1% na comparação com junho de 2020, com destaque para as operações de varejo e agronegócios. A carteira para pessoas cresceu 10,3% na comparação com junho de 2020 e 2,8% na comparação com março último. Destaque para a carteira de crédito consignado, que superou a marca histórica de R$ 100 bilhões, e para o desempenho positivo do crédito pessoal e do cartão de crédito, em linha com a estratégia de mudança de mix para linhas mais rentáveis.
A carteira de agronegócios alcançou a marca recorde de R$ 205,9 bilhões, crescimento de 9,7% no comparativo anual e 3,7% no comparativo trimestral. Destaque para os títulos do agronegócio (CPRs e CDCA), que apresentaram um crescimento de 47,3% em relação a junho/20.
A carteira MPME encerrou junho/21 com saldo de R$ 81,6 bilhões, aumento de 24,8% em relação a junho/20, influenciado pelos desembolsos nas linhas de Pronampe, Pese e CGPE, e 0,6% na comparação com março/21. No mês de julho, o Banco do Brasil desembolsou R$ 6,5 bilhões na nova fase do Pronampe, servindo a mais de 77 mil empresas.
Qualidade do Crédito
O índice de inadimplência acima de 90 dias (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) alcançou 1,86% em junho/21, permanecendo sob controle e abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional. Isso é resultado da nossa gestão do crédito, das metodologias de risco e, acima de tudo, da proximidade e suporte conferido aos clientes.
A PCLD ampliada, composta pela despesa de PCLD líquida da recuperação de crédito, descontos concedidos e imparidade, totalizou R$ 5,4 bilhões no 1S21, valor 52,1% menor que o registrado no 1S20. No trimestre, a PCLD ampliada foi de R$ 2,9 bilhões, crescimento de 13,8% frente ao 1T21 e redução de 49,8% na comparação com o 2T20. Em 2020, o Banco do Brasil antecipou a constituição de provisões de crédito de forma preventiva, a fim de absorver os potenciais impactos na pandemia sobre a carteira.
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