A Marvin, fintech de pagamentos B2B que aproxima varejistas e fornecedores, acaba de recrutar Luísa Soares como sócia e responsável pelo jurídico e compliance. A notícia foi antecipada com exclusividade ao Finsiders.
Advogada com 15 anos de experiência em grandes escritórios, multinacionais e startups e com passagens por segurança cibernética e risco operacional, Luísa atuou nos últimos quatro anos em fintechs como Hash e Fiinco e contribuiu para assuntos como Pix e open finance, tendo interações constantes com Banco Central, Febraban, Abecs e participando de associações do setor como Câmara e-net, Abipag, Zetta e Conecta.
Formada em direito na PUC-SP e em filosofia na USP, com LLM em tributário pelo Insper e mestrado em filosofia pela USP, ela foi diretora na Fox Channels e atuou, ainda, em escritórios como Veirano Advogados; Souza, Schneider, Pugliese e Sztokfisz Advogados; e Albino Advogados Associados.
Durante o ano de 2022 foi coordenadora do comitê de fintechs e financeiro da Associação Movimento Inovação Digital. Atualmente também participa de fóruns de discussão acerca de registro de recebíveis de cartão junto com as registradoras B3, TAG, Cerc e Nuclea (antiga CIP).
“A regulação de recebíveis, dentre outras finalidades, visa reduzir o custo de crédito. A Marvin surgiu para viabilizar disponibilidade financeira a custo zero para pequenos e médios empreendedores e impulsionar vendas de fornecedores, oferecendo experiência fluida e amigável para todos”, disse Luísa, em nota.
Para os sócios da Marvin, Bernardo Vale e Ricardo Figliolini, a chegada da nova executiva reflete um momento de “consolidação e estruturação” para a fintech alçar voos ainda maiores. “Por toda sua jornada na área jurídica de fintechs, estamos confiantes na escolha”, afirmara.
Reforços
Ao longo do ano passado, quando captou sua Série A de US$ 15 milhões, a Marvin anunciou a contratação de executivos e executivas para reforçar o alto escalão, entre eles, Henry Maeda (ex-Ambev) como diretor responsável por estratégias de growth e parcerias.
Lançada oficialmente há quase dois anos por Bernardo Vale (ex-Monkey, Stone e BTG Pactual) e Henrique Echenique (ex-Itaú Unibanco, Itaú BBA e Cerc), a Marvin desenvolveu uma solução que permite o uso dos recebíveis dos estabelecimentos comerciais para pagar os fornecedores.
Desde o início do negócio, a fintech levantou três rodadas de investimento. A última delas, e única com valor revelado, foi de US$ 15 milhões em captação liderada pelo fundo norte-americano Canaan e acompanhada por Canary e Mauá Capital, a gestora fundada por Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor de política monetária do Banco Central (BC).
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