Finsiders faz 3 anos e acompanha transformação no mercado brasileiro de fintechs 

Nos últimos 3 anos, o mercado de fintechs evoluiu, teve seu ‘boom’ de investimentos (lembra dessa época áurea?), mas não passou incólume pelo ‘inverno das startups’. O volume de aportes caiu, os valuations ficaram mais adequados à realidade e o crescimento a todo custo foi substituído pela busca por ‘breakeven’ e expansão sustentável. Nesse contexto, milhares de demissões ocorreram — e ainda prosseguem — em empresas de diferentes estágios, incluindo os míticos unicórnios.  

Falando em inovação e regulação — quem diria que elas estariam mais próximas entre si? —, o Pix se consolidou como o método de pagamento mais utilizado pelos brasileiros. O Open Finance avançou, embora ainda exista um longo percurso para os benefícios serem percebidos pela população, sem falar na questão da diversidade no ecossistema… Mais recentemente teve início, ainda, o piloto do Drex — o dinossauro… ops, a versão digital do real. 

Concorrência

Além disso, com uma agenda regulatória pró-competição liderada pelo Banco Central (BC), a concorrência aumentou substancialmente no setor financeiro. Passados 10 anos da Lei 12.865 (conhecida como Lei das IPs), atualmente são mais de 110 instituições de pagamento autorizadas a funcionar no país. As fintechs de crédito (SCDs e SEPs), por sua vez, somam quase 200. 

Há exatos 3 anos, aliás, o Distrito publicava um mapeamento com pouco mais de 800 fintechs no Brasil. Esse número saltou para mais de 1,3 mil. Agora, por exemplo, um levantamento da plataforma Fincatch aponta a existência de mais de 1,8 mil fintechs em 14 categorias.