“A partir do momento que todo mundo quer ser fintech, quem vai prover a infraestrutura, as pás, nessa corrida do ouro? É um espaço gigantesco a ser ocupado. Por isso estamos investindo nele”.
A frase foi dita por Marcelo Lima, sócio da gestora de fundos de venture capital Monashees – uma das mais ativas da região, com mais de 180 investimentos – no painel Desconstruindo a bolha das fintechs – fundamentos por trás do tsunami, que abriu o Fintech Summit 2021 em 4/11.
“Não sei se estamos assistindo a uma bolha de fintechs ou não; pode haver algum exagero, mas nossa visão é de longo prazo. A jornada da digitalização, que a pandemia acelerou, está só no começo. Vão surgir empresas gigantescas, inovadoras – algumas estarão no nosso portfolio. Mas neste momento estamos olhando para startups que fornecem infraestrutura para as fintechs. Por isso investimos recentemente na argentina Pomelo, que acaba de entrar no Brasil, e na idwall”, afirmou Lima.
Para ele, boas empresas não são nascem para serem vendidas, elas nascem para serem icônicas, legendárias. No máximo, são compradas. Ter mais alternativas de saída reduz o risco. Por isso o interesse atual e crescente em fintechs. Mas, na visão da Monashees, “fintechs go vertical”: “Vai passar a ser um “flavor”, não mais um espaço em si”.
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