A reformulação da marca do Facebook abre oportunidades para empresas que buscam incorporar soluções fintech nesta próxima fronteira digital. Além de ser a solução finaceira para metaversos de terceriso, as fintechs mais maduras podem, elas mesmas, criarem seus próprios metaversos.
“A capacidade de gerenciar finanças e transações neste novo ambiente será a chave para torná-lo tão envolvente e comparável à vida real quanto o Facebook espera”, diz Victor Chatenay, analista de fintechs do Insider Intelligence.
À medida que o Facebook, Microsoft e outras Bug Techs se posicionam como guardiães dos seus próprios metaversos, as fintechs podem se beneficiar da integração de suas soluções em seu ecossistema.
Na última década, as fintechs faclitaram o acesso a serviços financeiros online, como o Google fez com as informações e a Amazon com os bens de consumo. A pandemia encorajou as pessoas a interagir digitalmente mais do que nunca, e a adoção de fintech disparou: 88% dos consumidores dos EUA agora usam soluções de fintech.
O metaverso – “uma nova fase de experiências virtuais interconectadas usando tecnologias como realidade virtual e aumentada”, de acordo com o vice-presidente de Assuntos Globais do Facebook, Nick Clegg – virá com expectativas semelhantes do consumidor para acesso a serviços financeiros.
Como seriam as soluções fintech no metaverso? O Facebook lançou recentemente seu aplicativo de carteira digital, Novi, nos Estados Unidos e na Guatemala. A Coinbase está apoiando o piloto servindo como parceiro de custódia. Isso sugere que o Facebook procurará bloquear as transações de energia em seu metaverso.
“As fintechs maduras podem explorar a criação de seus próprios metaversos: o mercado NFT da Coinbase, por exemplo, incluirá feeds pessoais com base nos interesses de cada usuário para ajudar a conectá-los com usuários e criadores com ideias semelhantes”, acredita Chatenay.
Já estamos vendo a tecnologia sendo usada em metaversos emergentes, como criptomoedas em videogames e NFTs no Twitter. Leia mais aqui.