Em 2021, o orçamento dos bancos em tecnologia foi de R$ 30,1 bilhões, valor 13% superior ao apurado em 2020. A estimativa é que esse orçamento chegue a R$ 35,5 bilhões em 2022, 18% a mais do que em 2021. As conclusões são da segunda parte da 30a. Pesquisa de Tecnologia Bancária, realizada em conjunto pela Febraban e Deloitte. Os entrevistados apontaram várias prioridades para 2022: segurança cibernética, inteligência artificial, 5G, cloud pública e Big Data.
A participação do orçamento destinado a software foi ampliada em 2021 em 7 pontos percentuais em relação a 2020, chegando a praticamente 60% dos investimentos totais em tecnologia. Essa
ampliação é impulsionada por frentes como CRM, Open Finance, analytics e big data.
No último ano houve uma expansão significativa das despesas com cloud pública (crescimento de 200%), realizadas no contexto de busca por modernização dos sistemas legados e migração da infraestrutura para a cloud pública ou privada.
Em sua 30ª edição, a pesquisa foi dividida em três etapas. A primeira etapa abordou as tendências em tecnologia para e o setor. No segundo volume, divulgado hoje (25/5), a pesquisa explora os investimentos realizados pelas instituições financeiras em tecnologia e, no terceiro, o levantamento tratará de transações bancárias. Nesta segunda etapa, a coleta de dados foi realizada por meio de formulário eletrônico entre fevereiro e março de 2022 com 17 bancos, o que representa 82% dos ativos do setor bancário no País.