A Kamino, hub financeiro para startups da América Latina, anuncia a ampliação de seus produtos com um lançamento já aguardado por founders e CFOs: uma conta corrente remunerada e um cartão corporativo com limite dinâmico. A nova solução, chamada Kamino Banking, já está disponível para uma parcela de clientes e, segundo a Kamino, tem uma lista de espera de mais de 100 startups
Com o Kamino Banking, as startups terão acesso a um ambiente 100% digital. O limite no cartão corporativo passa a ser dinâmico, ou seja, a startup estipula o teto de acordo com o investimento recebido, eliminando o problema comum que é ter dinheiro em caixa, mas não ter crédito suficiente no cartão que o banco oferece. O cartão é virtual e aceito para todas as despesas, incluindo compras recorrentes e em dólares, como assinaturas de ferramentas SaaS (Software as a Service) e campanhas de marketing digital.
Remunerada com 100% do CDI, a Kamino oferece algo quase inédito para contas PJ: um rendimento semelhante às contas de pessoa física. Até então, o founder precisava contratar um produto de investimento, que oferece menor liquidez, para ter esse retorno. Além disso, é possível acompanhar diariamente o ganho de juros no extrato via app.
Com a conta, o cliente também pode receber uma remessa internacional através do Kamino FX, solução já existente no portfólio de produtos da fintech. Isso possibilita que as startups que levantam rodadas de investimento em dólar tragam os fundos para o Brasil com segurança e agilidade para começar ou continuar suas operações, além de terem um cartão de pagamento para todas as despesas de pessoas, fornecedores, ferramentas, campanhas de marketing e compras recorrentes, tanto em reais como em dólares.
“Este é mais um importante passo em nosso objetivo de ajudar as startups e scale ups da América Latina a terem mais sucesso, quebrando as barreiras burocráticas e auxiliando na organização das finanças. Com o Kamino Banking, um dos grandes desafios é solucionado: conseguir uma conta gratuita, digital e remunerada para operar desde o primeiro dia e um cartão corporativo com limite coerente ao que a empresa precisa”, afirma Gonzalo Parejo, CEO da Kamino.
Um ponto pensado pela Kamino ao lançar os novos produtos são as limitações de um cartão de crédito convencional. Os fundadores não precisam mais utilizar cartões pessoais para complementar pagamentos que necessitam, algo que pode gerar problemas na hora das rodadas de investimento. “Se o cliente tem dinheiro em conta, tem que ter limite no cartão. Não faz sentido ter à disposição um teto menor do que a capacidade de pagamento. Essa é uma dor de cabeça que já passamos em nossa vivência de mercado e que é fundamental trazermos uma solução”, explica o executivo.
À frente da Kamino estão fundadores de startups que, ao longo de suas carreiras, já levantaram mais de US$ 160 milhões: Parejo, fundador do Bidu, uma das primeiras Insurtechs do país e do Ontruck, uma das principais Logitechs da Europa; Benjamin Gleason, fundador do GuiaBolso, fintech que criou e consolidou o Open Banking no Brasil e que foi posteriormente adquirida pelo PicPay; Guto Fragoso, um dos líderes de Produto da Amazon Brasil; e Rodrigo Perenha, ex-diretor de tecnologia do Mercado Pago, braço fintech do Mercado Livre na América Latina.
Com um pre-seed com cara de series A, a Kamino levantou em março de 2022 um aporte internacional de US$ 6,1 milhões, em uma rodada liderada por Inspiral Capital e com participação de QED Investors, Flourish Capital, Propel VC, Clocktower Technology Ventures, Picus Capital e Global Founders Capital.