A SMU Investimentos, plataforma de crowdfunding de investimentos em startups, lança seu projeto do Mercado Secundário de Startups aprovado no sandbox da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início do ano. A SMU prevê ser a maior captação de crowdfunding de investimentos do Brasil, cujos contratos serão tokenizados e depois ofertados nesse novo mercado. A oferta dos tokens será em outubro e a startup estima que vai levantar R$ 7 milhões.
A reportagem foi publicada originalmente no site parceiro BlockNews.
A SMU vai ser o seu próprio caso de uso do projeto na CVM. O objetivo com o mercado secundário é implantar uma dinâmica no Brasil de mini IPO, ou seja, de oferta inicial de ações, tokenizado para startups. A ideia é que os contratos de investimentos emitidos na oferta inicial passam a estar disponíveis para negociação em momento posterior na nova plataforma. Portanto, depois de captar os recursos, a startup entrará no novo Mercado de Startups. De acordo com a plataforma, essa será a maior bolsa de empresas digitais do mundo.
Em 2021, a SMU Investimentos captou em tempo recorde uma rodada de R$ 2 milhões, montante levantado em pouco mais de duas horas. A plataforma usou o recurso no processo de aprovação do novo mercado secundário de startups. “O mundo em que vivemos hoje possui problemas muito complexos e que exigirão soluções rápidas e inovadoras no médio prazo, cenário favorável para o surgimento de novas startups, de acordo com Diego Perez, Sócio Cofundador e CEO da SMU Investimentos.
Token de IPO
A CVM aprovou quatro projetos para seu sandbox e três deles envolvem tokenização. Além da SMU, está no sandbox a Vórtx QR Tokenizadora, que foi a primeira a lançar um token financeiro regulado no país – na verdade foram dois, um de debênture e um outro foi uma cota de fundo. A BEE4 está preparando o lançamento de tokens de ações de médias e pequenas empresas e pode entrar no mercado nas próximas semanas.
Além do Mercado de Startups, recentemente a SMU lançou um fundo de venture capital para liderar rodadas de crowdfunding no Brasil e América Latina voltado a investidores de alta renda. A plataforma foi criada em 2013 e tem mais de 30 mil investidores de todo o Brasil cadastrados em seu serviço. Além disso, intermediou até agora R$ 62 milhões em 42 startups, entre elas Origem Motos Elétricas, Flapper, Pink Farms, SuperOpa, E-moving e Solar 21.