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Banco Central aprova compra da Inipay pela Klavi

Com aquisição da instituição, que tem licença de Iniciador de Transação de Pagamento (ITP), fintech avança no Open Finance regulado

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Open Finance | Imagem: Adobe Photoshop

A Klavi, fintech de soluções de inteligência de dados a partir de informações do Open Finance, recebeu aprovação do Banco Central (BC) para assumir o controle da Inipay. A empresa opera como uma Instituição de Pagamento (IP) regulada. O aval para a operação saiu no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (5/11).

A notícia sobre a transação foi dada pelo Finsiders Brasil em setembro, numa reportagem especial sobre o aumento dos casos de cancelamento e venda de licenças. Na ocasião, de acordo com uma fonte a par do assunto, a conclusão da compra da Inipay pela Klavi dependia dessa aprovação do BC e de outros trâmites habituais.

Procurada pelo portal tanto naquela época quanto agora, a fintech não comentou. O espaço segue aberto.

Contexto

A Inipay obteve autorização do BC para atuar como IP na modalidade ITP em janeiro do ano passado. Já no final de 2023, a Klavi formalizou a aquisição do negócio, mostram documentos disponíveis no site do BC. As empresas já tinham uma parceria para coleta de dados no ambiente do Open Finance.

Em operação desde o começo de 2020, a Klavi desenvolve soluções que incluem desde coleta e agregação de dados alternativos e do Open Finance, até a modelagem de scores e modelos preditivos. A startup atende mais de 40 empresas, entre eles, o banco BV, as fintechs de crédito Simplic e Zippi e a operadora de telefonia Vivo. Além de clientes, BV e Vivo são investidores da Klavi.

Iniciação de pagamento

Desde o fim de 2023, a Klavi vem avançando no Open Finance regulado, ou seja, usando as APIs do BC, disse o CEO, Bruno Chan, em entrevista ao Finsiders Brasil. Movimento semelhante é feito por outras fintechs que fornecem soluções na área, como Belvo, Lina e Pluggy – as três, por exemplo, já foram autorizadas a operar pelo regulador.

A iniciação pagamento possibilita, como diz o próprio nome, iniciar transações fora do ambiente bancário. Isso vale, por exemplo, para compras em e-commerces, depósitos em aplicativos de bancos e fintechs (cash-in), entre outros casos de uso. Hoje, mais de 40 instituições estão aptas a operar com o serviço.

De acordo com dados do BC, a iniciação de pagamento por meio do Pix movimentou mais de R$ 2,2 bilhões no acumulado deste ano. Em outubro, por exemplo, foram mais de R$ 400 milhões, volume recorde para um mês.