Stone | Imagem: reprodução/site
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A Stone recebeu aprovação do Banco Central (BC) para ter a própria Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM). A autorização está na edição desta quinta-feira (6/11) do Diário Oficial da União. O capital social da instituição é de R$ 5 milhões.

A nova licença vem num momento em que a fintech busca diversificar as fontes de captação de recursos. Como parte desse movimento, em janeiro de 2024, a Stone obteve aprovação do BC para ter a própria financeira (SCFI). Em seu conglomerado, a empresa também possui uma Instituição de Pagamento (IP) nas modalidades credenciadora e emissor de moeda eletrônica (permite gerenciar contas pré-pagas), além de uma Sociedade de Crédito Direto (SCD), um dos modelos de negócio das fintechs de crédito.

Agora, com a DTVM, a Stone segue um caminho trilhado por outras fintechs para avançar em investimentos. Em setembro, por exemplo, o Mercado Pago anunciou a compra da plataforma Nikos DTVM. Nos últimos anos, players como Nubank e PicPay também se armaram nessa área – o banco digital do cartão roxo comprou a Easynvest (atual NuInvest), enquanto o PicPay absorveu a plataforma Liga Invest, hoje PicPay Invest.

A Stone, que divulga os resultados do terceiro trimestre nesta quinta-feira (6/11), está entre as maiores fintechs brasileiras com ações em bolsa. No segundo trimestre de 2025, a empresa teve lucro líquido ajustado de R$ 630,9 milhões, contra R$ 497,1 milhões no mesmo período do ano passado. No consolidado do primeiro semestre, os ganhos atingiram cerca de R$ 1,2 bilhão, 25% superior a igual intervalo de 2024. Ao final do segundo trimestre, o volume de depósitos atingiu R$ 8,8 bilhões, aumento de 36% na comparação anual.