A quantidade de fintechs no Brasil praticamente dobrou entre 2016 e 2020, terminando o ano passado em 988, segundo dados da consultoria Distrito. O aparecimento de novas, contudo, foi o menor do período: 27.
“O ecossistema de startups de finanças brasileiro é complexo e inclui vários tipos de produtos que amadureceram nos últimos anos. Um bom exemplo são as cartas patentes criadas pelo Banco Central, que geraram oportunidades para iniciativas de soluções de crédito baseadas em tecnologia. Também vale citar a regulamentação do crowdfunding e as tentativas de simplificação dos fundos, que trouxeram aos investidores uma enxurrada de novas opções de aplicações. Por fim, a implementação do Sandbox pela Susep permitiu o aumento da oferta de serviços de seguro mais inovadores para a população brasileira. Movimentos assim, entre muitos outros, contribuíram para tornar o ecossistema de fintechs o mais representativo do Brasil, com espaço para o surgimento de unicórnios — e um sem-fim de novas oportunidades pela frente”, diz o estudo divulgado hoje. Os números estão no quadro abaixo.