Três em cada quatro bancos globais planejam se conectar com fintechs nos próximos 18 meses para impulsionar digitalização

Mais de 70% dos bancos globais planejam se conectar com fintechs nos próximos dezoito meses para impulsionar seus esforços de digitalização, de acordo com pesquisa realizada pela East & Partners em para a Finastra, empresa de software financeiro com sede em Londres. O estudo, que envolveu 783 entrevistas realizadas em mais de 600 bancos na América do Norte, constatou que a maior proporção dos entrevistados deseja se conectar a uma plataforma de soluções fintech integradas (56%), com apenas 6% preferindo desenvolver capacidades em -casa. Isso é particularmente prevalente na Europa, onde é de 73% e 5%, respectivamente. A reportagem é da Finextra.

As principais motivações incluem a redução dos custos operacionais (46%), a implantação de novas tecnologias com maior facilidade (43%) e um alinhamento mais próximo com a evolução das necessidades ESG e de conformidade (37%).

A transformação digital para melhorar a experiência do cliente continua sendo uma prioridade, com instituições globais investindo uma média de US$ 367,6 milhões em transformação em 2023. Os bancos europeus estão investindo substancialmente mais, com uma média de US$ 886 milhões. No entanto, apenas 1 em 5 sente que está à frente em sua jornada digital (20%) e 1 em 2 (54%) acredita que está atrás.

“Em um ambiente caracterizado por incerteza, inflação alta, taxas de juros flutuantes e riscos de recessão, os bancos estão sob uma pressão cada vez maior para reduzir os custos operacionais enquanto continuam a melhorar a forma como atendem seus clientes”, diz Isabel Fernandez, vice-presidente de empréstimos da Finastra . “Nossa pesquisa demonstra o reconhecimento dos bancos de que eles não podem navegar sozinhos nessas águas. Em vez disso, eles estão optando por fazer parceria com fintechs, com preferência por se conectar a uma plataforma de soluções fintech integradas, para ajudá-los a se adaptar rapidamente e reduzir custos.”

Os esforços contínuos dos bancos globais para revisar sua arquitetura legada já estão se traduzindo em lucros melhores e produtividade em todo o setor, de acordo com o último relatório Retail Banking Radar da consultoria Kearney. Cobrindo 89 bancos em 21 mercados europeus, o relatório constata que o rendimento por cliente atingiu o seu nível mais elevado desde 2015, situando-se nos 650 euros.

A produtividade nos últimos 15 anos também aumentou dramaticamente, com a produtividade por funcionário em 2022 quase dobrando (197%) do que era em 2008, e a produtividade por filial quase triplicando (284%).

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