Gente

Diego Perez, presidente da ABFintechs, assume também o comando da SMU Investimentos

Diego Perez, atual presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), é o novo CEO
da SMU Investimentos, substituindo o também sócio-fundador da empresa Rodrigo Carneiro, que
passa a se dedicar às áreas de novos produtos para o mercado B2B. Perez, que participou da
criação da SMU, no início da década passada, e desde então integrava o board da casa, é um dos
maiores especialistas do mercado de crowdfunding de investimentos no Brasil, além de possuir
uma sólida carreira nos mercados financeiro, de tecnologia e de investimento em startups.
“Com a revisão da regra que regulamenta o crowdfunding no Brasil, trazendo novas possibilidades
para este mercado, meu objetivo como novo CEO da plataforma será o foco no desenvolvimento
de novas funcionalidades tecnológicas e a preparação da empresa para o novo marco regulatório
da atividade no Brasil”, destaca Perez.


Graduado em direito pela FMU, com formação executiva em direito regulatório dos mercados
financeiro e de capitais, o CEO iniciou sua trajetória profissional em 1999. Desde então, acumula
passagens por grandes empresas globais, casos de Allianz e BASF, e escritórios de direito
empresarial e digital, como Braga & Marafon Advogados e Peck Advogados. Perez se tornou
diretor da ABFintechs em outubro de 2018 e assumiu a presidência da entidade em janeiro do
último ano.


A SMU, que opera uma plataforma de crowdfundig de investimentos, surgiu em fevereiro de 2013,
sob a denominação Start Me Up, pelas mãos de Perez, Carneiro, Fábio Silva e Fernando Patucci.
A empresa contribuiu fortemente na audiência pública lançada pela Comissão de Valores
Mobiliários (CVM), em 2016, para a elaboração de regras sobre ofertas públicas de distribuição de
valores mobiliários de emissão de empreendedores de pequeno porte realizadas com dispensa de
registro na CVM e por meio de plataformas eletrônicas de investimento participativo. O trabalho
conjunto da autarquia e da sociedade civil resultou na Instrução CVM 588/2017, o primeiro marco
regulatório do segmento, que sofreu sucessivas revisões – a mais recente por meio da Resolução
CVM 158, publicada no Diário Oficial da União em 29 de junho último.