A fintech Linker, voltada para pequenas e médias empresas (PMEs), fez uma reestruturação no quadro de funcionários na última sexta-feira (8), que culminou com a saída de parte da equipe. As mudanças ocorrem pouco mais de dois anos depois da compra da empresa pela Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, por R$ 120 milhões.
Em resposta ao Finsiders Brasil, a fintech confirmou os desligamentos, porém não revelou quantas pessoas foram demitidas e quantas seguiram na organização. Em 2024, diz a breve nota, a estratégia é integrar mais ambas as companhias – Linker e Omie.
“Para isso, alguns colaboradores da fintech foram incorporados à operação da Omie e outros desligados. Processo natural na união entre duas marcas”, afirma a fintech, no texto. “O Linker ressalta que a reestruturação e alinhamento com a Omie marcam um novo momento, que tem como objetivo acelerar o crescimento das pequenas e médias empresas brasileiras.”
Contexto
A denominada “reestruturação” acontece na mesma semana em que a empresa de software anunciou a chegada de Davi Holanda como vice-presidente de serviços financeiros.
Davi não foi o único a chegar recentemente. A Omie contratou também executivos para liderar as áreas de growth marketing e franquias, conforme mostrou o site parceiro Startups. A dança das cadeiras ocorre meses depois que a empresa anunciou ter atingido o breakeven (equilíbrio financeiro).
Ainda em março, a Omie divulgou ter mais de 40 vagas abertas para posições em tecnologia, incluindo desenvolvedores e profissionais de suporte. Hoje, a empresa soma aproximadamente 1,6 mil funcionários.