FINANCIAMENTOS

Pagaleve, de BNPL, levanta fundo de R$ 250 milhões e vai entrar em recebíveis

A Pagaleve pretende usar os R$ 250 milhões do fundo até 2025; recursos vão para BNPL e recebiveis

Henrique Weaver, CEO e cofundador da Pagaleve (Foto: DIvulgação/Pagaleve)
Henrique Weaver/Pagaleve - Imagem: divulgaç˜åo

Pagaleve, fintech especializada em PIX parcelado na modalidade Buy Now, Pay Later (BNPL, ou compre agora e pague depois), acaba de anunciar a estruturação de um FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) de R$250 milhões. Agora, quer virar instituição regulada e entrar em recebíveis.

Em nota, a fintech informa que a expectativa é que os recursos sejam consumidos até o final de 2025. E que serão utilizados tanto como combustível para sustentar o crescimento do negócio BNPL, quanto para o lançamento de novos produtos – recebíveis para os varejistas.

A fintech recentemente deu início ao processo de preparação para obtenção de uma Licença Regulatória junto ao Banco Central.

A Pagaleve não revela o tamanho da carteira nem seu market share. Mas Henrique Weaver, CEO e Co-Fundador da Pagaleve, afirma que no ano passado a Pagaleve multiplicou por 8 o volume de transações processadas. “E agora, esses novos recursos nos darão ainda mais tração para implementar projetos do nosso planejamento estratégico”.

BNPL e recebíveis

A estruturação do fundo foi liderada pela Pagaleve, em conjunto com a gestora Kanastra e a administradora e custodiante Limine DTVM (que recentemente foi adquirida pela Kanastra). Além de BNPL, a fintech vai usar o dinheiro para entrar em recebíveis. O investimento nas cotas seniores é liderado pela plataforma belga de investimentos Credix Finance e será desembolsado em etapas (tranches).

A Pagaleve tem uma operação B2B2C, e se conecta a varejistas (tanto de lojas online quanto de lojas físicas) através de APIs, para oferecer aos consumidores a possibilidade de parcelar suas compras através do Pix (BNPL), sem a necessidade de usar um cartão de crédito.

A Pagaleve tem como parceiras marcas como Vivara, Reserva, Farm, Chilli Beans, Fila, Authentic Feet, Farmácias PagueMenos, Polishop, entre outras. O plano da empresa é passar de 10 mil marcas com contrato assinado até o final deste ano.

No mercado desde 2021, a Pagaleve tem entre seus investidores Banco do Brasil/ MSW, Salesforce Ventures, OIF Ventures, Founder Collective, Entrée Capital.