Veículo da BUSUP | Imagem: divulgação
Veículo da BUSUP | Imagem: divulgação

O transporte fretado, tradicionalmente considerado um custo fixo para empresas de grande porte, tem experimentado mudanças significativas devido à implementação de tecnologias avançadas. A BUSUP, startup especializada em gestão de transporte corporativo presente em nove países, usa dados, inteligência artificial e gestão compartilhada para reduzir custos operacionais e emissões de CO₂. Em alguns casos, a queda pode chegar em até 40%. Foi o que ocorreu com a MWM, multinacional fabricante de motores e geradores em São Paulo.

Com a implementação da BUSUP, a MWM experimentou não apenas uma diminuição de custos. Mas também melhorias na pontualidade (91%) e na segurança do serviço (92% de viagens sem incidentes). A frota também foi reduzida de 30 para 24 veículos, com maior conectividade e conforto para os colaboradores. “O uso de dados e IA permite entender padrões de deslocamento e eliminar rotas sub-utilizadas. Isso não só reduz os custos, mas também minimiza o impacto ambiental”, explica Danilo Tamelini, cofundador e presidente da BUSUP na América Latina.

Ganho financeiro

Por mais de duas décadas, a MWM operava seu sistema de fretamento com um modelo tradicional, sem visibilidade sobre o número de passageiros, rotas ou taxa de ocupação. A frota antiga, sem ar-condicionado nem Wi-Fi, elevava os custos e comprometia a satisfação dos colaboradores. Com a entrada da BUSUP, o sistema foi reestruturado com base em dados, otimizando as rotas, tornando a operação mais eficiente e permitindo o monitoramento em tempo real através da plataforma.

Além do ganho financeiro, a otimização logística tem impacto direto na sustentabilidade. Segundo estudo da Agência Internacional de Energia (IEA), o transporte é responsável por cerca de 15% das emissões globais de CO₂. E os ônibus fretados corporativos são uma alternativa mais eficiente que o transporte individual em automóveis.

Ao reduzir o número de veículos e equilibrar as rotas, a BUSUP ajuda empresas a diminuir em até 75% das emissões de carbono em comparação ao transporte individual. No caso da MWM, essa otimização resultou em uma operação mais eficiente e transparente, com menor emissão de CO₂ por colaborador transportado.

*Jornalista, sócio e CEO da Ovo Comunicação.