Mulheres

Equidade de gênero: na fintech Malga, 40% das pessoas do time são mulheres, e 30% dos líderes também

A Malga, fintech de meios de pagamentos, tem mais de 40% da equipe composta por mulheres (cis e transgênero) e 30% dos cargos de liderança. Além disso, mais de 30% dos cargos de liderança são ocupados por elas. E na área de desenvolvimento e tecnologia esse percentual chega a 30%. Para alcançar a equidade de gênero, Malga investe em pesquisas, políticas de ações afirmativas, treinamentos e canal de escuta para as profissionais.

Além disso, mais de 30% dos cargos de liderança são ocupados por elas. E na área de desenvolvimento e tecnologia esse percentual chega a 30%. Para alcançar a equidade de gênero, Malga investe em pesquisas, políticas de ações afirmativas, treinamentos e canal de escuta para as profissionais.

“A equidade de gênero é muito debatida em Malga. Realizamos, quinzenalmente, workshops e palestras, porém, sabemos que é necessário muito mais que apenas expor o problema. Aqui em Malga, acreditamos que é necessário empoderar as mulheres e reeducar os homens. Em primeiro lugar, nosso objetivo é fazer com que elas assumam seu protagonismo sobre suas próprias carreiras, além de oferecer um ambiente corporativo que ofereça justiça de salário igualitário e cadeiras femininas para cargos de gestão. Essas ações proporcionam uma voz ativa dentro da empresa e uma maior autoconfiança das funcionárias”, explica Júlia Arantes, responsável pelo RH de Malga.
 

“O segundo ponto é conduzir os homens a entenderem e reconhecerem os direitos das mulheres ao desconstruir a ideia de que a masculinidade pressupõe autoridade, superioridade e direito ao poder. Promovemos um ambiente seguro, onde as mulheres podem e devem expor seu ponto de vista e exercer seus direitos. Nossas políticas estão voltadas para o recrutamento prioritário de mulheres, seja por busca ativa ou por políticas de ações afirmativas, o que a médio prazo, acredito que irá equiparar a quantidade de homens”, acrescenta a executiva.
 

Nina Trindade, líder de Design na Malga e responsável pelo Comitê de Diversidade, relata que durante as primeiras conversas sobre Diversidade & Inclusão na startup, o primeiro projeto criado foi o Censo de Diversidade, junto ao Comitê de Diversidade da empresa. O processo acontece a cada seis meses e tem o objetivo de entender como o negócio está em cada uma das esferas da diversidade, por meio de indicadores. “Com base no censo, traçamos estratégias para melhorar os indicadores, que incluem desde a criação de políticas de ações afirmativas, treinamentos de conscientização, como também o lançamento de um canal exclusivo de escuta ativa que visa assegurar um ambiente seguro para todas as pessoas. Somos bastante conscientes do fato de que ainda não alcançamos o ambiente igualitário que almejamos, onde pessoas diversas ocupem as diferentes áreas e níveis hierárquicos sem desconfortos e com respeito. Por isso, nossa meta é continuar aumentando a representatividade de pessoas negras na empresa, assim como de mulheres em cargos de liderança e nas áreas de tecnologia, além de continuar assegurando o espaço seguro para que todas as pessoas possam se expressar com respeito e se sentirem valorizadas”, pondera Nina.