A Bankme, fintech de infraestrutura para o crédito para “min bancos”, acaba de captar mais R$ 7,4 milhões com a gestora de venture capital DOMO.VC. Em nota, a fintech informou que o aporte vai viabilizar o avanço de um novo produto, dividido nas frentes Redesconto e Aporte. Na primeira, será estabelecido o redesconto dos títulos financeiros operados pelo Mini Banco, garantindo assim liquidez imediata para as operações. Já a segunda permite que a Bankme aumente em até quatro vezes o capital sob gestão do Min Banco. Com isso, o cliente pode se capitalizar e gerar mais negócios.
“Sabemos que um dos maiores desafios para quem quer empreender no crédito é a falta de capital. Com os recursos dessa rodada, vamos investir em tecnologia e pessoas para desenvolver a área de redesconto e aporte. Assim, vamos ampliar nosso atendimento nessa frente”, diz o COO da Bankme, André Bravo.
A fintech também estuda a estruturação de uma “trava” para recebíveis de cartão de crédito, com data indefinida para o lançamento.
“Mini Bancos”
Os Mini Bancos permitem que empreendedores do setor de crédito que antes realizavam apenas a antecipação de recebíveis passem a atuar também com empréstimos e financiamentos com emissão de cédula de crédito bancário (CCB), além de outros recursos.
Atualmente, a startup possui 70 Mini Bancos sob gestão. Segundo a Bankme, a meta é se tornar “líder em conhecimento, portfólio de produtos e capital” para quem quer empreender no mercado de crédito.
“Queremos oferecer uma alternativa completa para nossos clientes, com Mini Bancos munidos de todos os produtos de crédito para quem deseja ingressar nesse mercado. A ideia é consolidar a Bankme como um hub onde empreendedores do mundo financeiro encontram tudo que precisam para ofertar crédito com segurança, eficiência e lucratividade”, completa Eik.
Aportes
Em agosto de 2022, a Bankme completou uma rodada seed composta pela DOMO.VC, Apex Partners, Bamboo Capital Markets, além do investidor e mentor de startups Aury Ronan Francisco. Desde então, a fintech deu sequência nos planos que envolviam permitir aos clientes oferecerem novas modalidades de crédito ao seu público, o que até então só era concedido aos bancos tradicionais e implicava em inúmeras burocracias.
“Acreditamos em um crescimento em múltiplos elevados, tanto em receitas e geração de caixa quanto em valuation, nos próximos 12 a 18 meses”, destaca o sócio da DOMO.VC, Felipe Andrade.