O Bradesco lançou uma solução que permite a e-commerces, lojas online e ERPs oferecerem capital de giro e microcrédito a seus clientes pessoa jurídica diretamente de suas plataformas. Por meio do ‘lending as a service’ (LaaS), construído com a techfin Aarin, o banco prevê ofertar mais de R$ 1 bilhão em crédito PJ no primeiro trimestre deste ano.
A informação sobre a nova modalidade foi revelada em primeira mão pelo Finsiders, em novembro último. Na ocasião, a CEO da Aarin, Ticiana Amorim, contou que a empresa e o banco já estavam rodando piloto com dois marketplaces. “Nossa expectativa é, a partir de janeiro, ter um novo player a cada 2 meses”, afirmou a executiva.
Entre os benefícios para os ecossistemas parceiros, diz a nota do Bradesco, estão o aumento do portfólio de produtos e a fidelização de clientes com a oferta de novos serviços, além de ser uma nova fonte de receita. Já os vendedores destes e-commerces, lojas online e ERPs têm acesso a ofertas de crédito e taxas personalizadas mesmo sem ser cliente do banco.
“O consumo de dados transacionais oriundos dos ecossistemas parceiros permitirá a criação de ofertas contextualizadas com forte potencial de conversão. Além disso, a utilização do fluxo de vendas como garantia da concessão de empréstimos reduzirá a inadimplência”, afirma Lucas Nogueira, superintendente executivo de produtos PJ do Bradesco, em nota.
Mercado
Depois da onda do banking as a service (BaaS), ganham força os negócios de infraestrutura de crédito. Os nomes nessa arena incluem, por exemplo, QI Tech, Matera, Celcoin e FitBank. Todos, aliás, fizeram aquisições nos últimos anos para reforçar a atuação no segmento.
O banco digital BS2, com foco em empresas, é mais um player disposto a avançar na área, inclusive com funding. A Open Co, por sua vez, também vem crescendo no negócio de credit as a service (CaaS).
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