Tempo aberto: Solfácil capta mais US$ 30 milhões e espera quintuplicar faturamento

O cheque do fundo Fifth Wall chega para complementar a rodada Série C de US$ 100 milhões, anunciada pela Solfácil em maio

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Há quatro meses, quando a Solfácil anunciou um investimento de US$ 100 milhões (R$ 500 milhões, no câmbio da época), abrimos a reportagem dizendo que a previsão seria de “tempo firme” para a empresa. Não tem outro jeito para construir o texto que você está lendo agora. Isso porque, apesar do “inverno” no mercado de Venture Capital, a startup conseguiu fechar uma extensão da rodada Série C.

A companhia, que se define como um ecossistema de soluções solares, acaba de captar US$ 30 milhões (R$ 157 milhões) em um aporte liderado pelo Fifth Wall, um fundo norte-americano com mais de US$ 3,2 bilhões em investimentos sob gestão e comprometidos — no portfólio estão, por exemplo, as brasileiras Loft e Loggi, além das norte-americanas Aurora Solar e Span, ambas com foco em energia solar.

“Normalmente, gostamos de levantar só o que é necessário, temos um modelo eficiente com baixa queima de caixa. Mas como havia demanda, porque o Fifth Wall não conseguiu entrar a tempo na Série C, achamos prudente fazer o ‘up size’ da rodada, considerando que é um smart money importante”, explica Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, em entrevista ao Finsiders.

Apesar do ambiente macro global desfavorável, com aumento dos juros para controlar a alta da inflação, pesa a favor de empresas como a Solfácil a aposta em fontes renováveis de energia, como a solar fotovoltaica. Em outras palavras, o mundo sabe (ou deveria saber) que a energia limpa é um caminho sem volta. “O assunto está mais quente do que nunca. Vários fundos estão montando verticais dedicados a ‘climate technology’”, diz o empreendedor.

O cheque vem para reforçar a capacidade de funding na operação de financiamento de placas solares, assim como o investimento nas tecnologias que compõem o ecossistema da companhia — a mais recente, um dispositivo IoT (sigla em inglês para internet das coisas) com tecnologia proprietária, foi lançado no mês passado e demandou R$ 20 milhões em investimentos, segundo Fabio.

Mesmo com a desaceleração na concessão de financiamentos (já vamos falar disso), a estratégia de ecossistema — um modelo único, como diz o fundador — tem feito a startup atravessar o momento turbulento com boas perspectivas. Tanto é que a projeção é aumentar em 5x o faturamento neste ano, em relação ao resultado registrado em 2021, conta Fabio.

Fabio Carrara, fundador e CEO da Solfácil (Foto: Paulo Vitale/Divulgação)
Fabio Carrara, fundador e CEO da Solfácil (Foto: Paulo Vitale/Divulgação)

O brakeven está previsto ainda para este ano e a geração de caixa para o início de 2024. “Em teoria, esse capital nos leva à sustentabilidade sem precisar de uma nova rodada. Mas sempre estamos olhando oportunidades”, diz o fundador. Desde a fundação, em 2018, a Solfácil levantou US$ 164 milhões em três rodadas institucionais. No captable estão investidores como SoftBank, VEF, QED Investors e Valor Capital Group.

Com uma base perto de 50 mil clientes, a Solfácil atende, em sua maioria, pessoas físicas que buscam recursos para instalar placas solares residenciais — elas representam cerca de 70% do volume financiado pela fintech, enquanto o restante é dividido entre projetos de pequenas e médias empresas (20%) e produtores rurais (10%). A meta é chegar a 1 milhão de clientes em quatro anos.

Para viabilizar as operações, a startup tem acordo com mais de 10 mil integradores parceiros nos 26 Estados brasileiros mais Distrito Federal. “Estamos presentes em mais de 3 mil municípios como correspondentes bancários”, conta Fabio. “Financiamos de 4 mil a 5 mil clientes por mês e estamos com capacidade para atender a toda demanda e o crescimento que virá daqui pra frente.”

Financiamento

Com uma carteira que encerrou o ano passado perto de R$ 1 bilhão e já se aproxima de R$ 2 bilhões, a Solfácil naturalmente precisou diminuir o ritmo de originação frente ao cenário desfavorável, que trouxe alta da inadimplência. “Desaceleramos a originação, precisamos ser mais seletivos e estar atentos ao aumento da inadimplência. Focar em mais qualidade de crédito, menos crescimento e mais ‘unit economics’, reconhece o empreendedor.

Atualmente, a fintech está entre os principais players em financiamento de energia solar, ficando atrás somente de bancos fortes no segmento, como o BV e o Santander. No segundo trimestre deste ano, a instituição controlada pelo Banco do Brasil (BB) e pela família Ermírio de Moraes, por exemplo, mais do que dobrou sua carteira de financiamento de energia solar, somando R$ 3,6 bilhões. Já o Santander desembolsou R$ 2,3 bilhões no ano passado.

Como funding, a Solfácil tem sete veículos, incluindo FIDCs e outros instrumentos como debêntures — alguns já fizeram toda a originação prevista e outros ainda estão servindo como fonte de recursos para as atuais operações de financiamento.

“Temos disponibilidade [de funding] de R$ 600 milhões e um acordo para superar a marca de R$ 1 bilhão nos próximos meses. Também estamos trabalhando em novas parcerias, principalmente para o ano que vem”, conta Fabio, sem abrir detalhes.

O fundador diz que a empresa opera em parceria com duas instituições financeiras, sendo uma financeira e uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). A fintech aguarda ainda a aprovação do Banco Central (BC) para ter sua própria SCD, o que lhe permitiria conceder crédito com recursos próprios. “Está na boca do gol.”

Marketplace e dispositivo IoT

Na Loja Solfácil, marketplace lançado em agosto do ano passado, a empresa conecta os integradores parceiros a diversos distribuidores e marcas, oferecendo mais de 18 mil kits (painéis solares, inversores e racks). Recentemente, a companhia também verticalizou a logística — para algumas localidades, como a capital paulista, a entrega ocorre em um prazo de quatro a seis dias úteis.

No mês passado, durante a feira Intersolar, a Solfácil lançou oficialmente o Ampera, um dispositivo IoT (sigla em inglês para internet das coisas) com tecnologia proprietária que monitora em tempo real a produção de energia fotovoltaica, emitindo alertas para clientes e integradores, como produção abaixo do esperado, desconexão completa da rede, entre outros avisos. “Já importamos algumas milhares de unidades e estamos constantemente trazendo estoques para repor, conforme a demanda”, diz Fabio.

Também na Intersolar, a fintech tirou do papel sua entrada no mercado de seguros, com o lançamento de um seguro prestamista para seus clientes e um produto de proteção dos sistemas fotovoltaicos contra desastres naturais, incêndios e furtos.

Outra novidade anunciada na feira foi a criação do Solfácil Mais, um programa de vantagens para os integradores parceiros. “Conforme os integradores fazem mais negócios na plataforma, ganham benefícios como taxas de juros menores nos financiamentos, descontos progressivos no marketplace e acesso mais facilitado ao Ampera”, conta Fabio.

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