O BV, controlado pelo Banco do Brasil e pelo Grupo Votorantim, fez novo pedido para abertura de capital.
Depois de diversas reviravoltas, o banco vem investindo em novos negócios, entre eles a parceria com fintechs.
O BV fornece infraestrutura para bancos digitais como Neon e Nubank, por exemplo. É um serviço conhecido como BasS, ou “bank as a service” – banco como serviço. O BasS vem crescendo muito na medida em que aumenta o surgimento de bancos digitais. O advento do Open Banking do Banco Central vai incentivar ainda mais esse negócio.
No segundo trimestre deste ano, apesar de registrar queda de 37% no lucro, o BV apresentou aumento de 30% na receita com novos negócios. Além de fintechs, o banco também passou a fazer financiamento estudantil e de paineis solares.
O BV fez novo pedido de abertura de capital após desistir do pedido inicial em março, devido à pandemia.
Os coordenadores da operação serão mesmos do pedido inicialmente feito em março. São sete: Goldman Sachs, JPMorgan, BB Investimentos, Itaú BBA, Morgan Stanley, Bank of America e UBS.
O plano original previa captar R$ 5 bilhões: R$ 1 bilhão de uma oferta primária e outros R$ 4 bilhões resultantes de oferta secundária. Os recursos seriam divididos igualmente entre BB e Grupo Votorantim.
O banco informou que a decisão sobre o IPO ainda não está tomada. Mas já avisou o mercado da possibilidade, como manda a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).