De olho em cripto, TC investe na 2TM, dona do Mercado Bitcoin

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O TC (antigo Traders Club) não para. Nesta quarta-feira (6), anunciou a aquisição de uma fatia da holding 2TM, controladora do Mercado Bitcoin (MB), corretora e plataforma de criptoativos da América Latina.

O investimento, no valor total de US$ 15 milhões, será feito por meio de notas conversíveis, que poderão ser convertidas em ações de emissão da 2TM.

A transação é parte da estratégia da techfin de expandir sua oferta de serviços voltados para o mercado de criptoativos, que passará a ter acesso à base de mais de 3 milhões de usuários pertencente ao Mercado Bitcoin.

“O mercado de criptoativos é amplo e tem grande aderência no Brasil. Vimos muita sinergia com a 2TM, especialmente com a proposta do Mercado Bitcoin, que é referência no setor, e acredito que teremos uma troca muito rica no futuro. O TC já tem algumas iniciativas nesse segmento, mas a parceria que estamos preparando nos colocará em outro patamar”, comenta Pedro Machado, diretor de RI do TC, em comunicado à imprensa.

A parceria também possibilitará a entrada da corretora dentro da plataforma do TC. Assim, os usuários poderão ter acesso a relatórios, dados e informações, participar de discussões e ainda realizar trading de moedas digitais. Apenas nos primeiros oito meses de 2021, o Mercado Bitcoin transacionou mais de R$ 30 bilhões.

Além da corretora, a 2TM controla ainda o Meubank, instituição de pagamentos e carteira digital em processo de obtenção de licença pelo Banco Central; a Bitrust, custodiante digital qualificada; a Clearbook, plataforma de equity crowdfunding autorizada pela CVM; a MBDA, tokenizadora de ativos; a MezaPro, solução provedora de serviços para investidores institucionais; a Blockchain Academy, braço educacional da holding; o Portal do Bitcoin, voltado para notícias sobre o mercado de criptomoedas; e o Grupo ParMais, que presta consultoria em gestão de patrimônio e investimentos financeiros.

Mais aquisições

Esta foi a quarta operação do TC após abertura de capital (IPO), em julho deste ano. Na semana passada, anunciou a aquisição da plataforma Economatica, referência no desenvolvimento de sistemas para análise de investimentos, por R$ 40 milhões.

Em setembro, a empresa adquiriu a RIWeb, por R$ 6,5 milhões, e a Abalustre, por valor não revelado. No total, essas duas empresas voltadas à pessoa jurídica representam receita de R$ 21,5 milhões, de acordo com publicação do Pipeline, site de negócios do Valor Econômico.

Ainda antes do IPO, em abril deste ano, o TC já havia comprado a Sencon, plataforma de cálculo de valores para o pagamento de tributos com ações e para a emissão do Darf. No conselho, o TC tem nomes conhecidos do ecossistema de fintechs, entre eles, Pedro Conrade (fundador da Neon) e Gustavo Chamati (fundador do Mercado Bitcoin).

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