Em evento em NY, Stone traça caminho para dobrar a rentabilidade e atingir lucro de R$ 4,3 bi em quatro anos

Durante evento com investidores em Nova York realizado nesta quarta-feira, 15/11, a Stone traçou seu caminho para dobrar a rentabilidade e atingir lucro de R$ 4,3 bi em quatro anos. Até lá, a fintech de pagamentos planeja superar os R$ 600 bilhões de TPV, ultrapassar os R$ 14 bilhões em depósitos de clientes, e conquistar um portfólio de crédito acima de R$ 5,5 bilhões.

A companhia apresentou uma estratégia pautada em três pilares prioritários: crescer no mercado de Micro, Pequenos e Médios Empreendedores (MSMB), ampliar o engajamento da sua base através da ampliação da oferta de serviços financeiros e integração com software, e ganhar cada vez mais eficiência operacional para crescer com baixo investimento incremental.

Na plataforma de software, quatro verticais serão priorizadas a partir de agora: varejo, alimentação, farmácias e postos de gasolina. O objetivo é que a Stone se consolide como o “one-stop-shop” para seus clientes, integrando suas soluções para auxiliá-los a vender mais, gerirem melhor e girarem os seus negócios.

Após a chegada do novo CEO da companhia, Pedro Zinner, em abril deste ano, a StoneCo. anunciou uma reestruturação para direcionar a empresa em suas estratégias de mercado, por segmento de clientes, visando acelerar a integração de soluções de serviços financeiros com os ativos de software. “Ao longo de nossa trajetória, desenvolvemos um poderoso motor de crescimento que nos permitiu escalar rapidamente. Construímos um modelo de negócios rentável e gerador de caixa. Agora, temos muitas oportunidades de usar a eficiência para aprimorar a rentabilidade, já que historicamente priorizamos a velocidade de crescimento”, explica Zinner.

Na última sexta-feira, 10, a StoneCo. divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2023. O lucro líquido ajustado mais do que triplicou em relação ao ano passado e encerrou o período em R$ 435 milhões. A Stone ampliou sua base para 3,3 milhões de clientes ativos de pagamentos, com a adição de 316 mil novos usuários no trimestre. A receita líquida do trimestre foi de R$ 3,1 bi e o EBT Ajustado de R$ 545 milhões.