
A fintech sueca Zimpler, que já tinha escritório no Brasil desde 2022, recebeu no último dia 23/5 a autorização do Banco Central (BC) para atuar como Instituição de Pagamento (IP), nas modalidades de Iniciador de Transação de Pagamentos (ITP) e emissor de moeda eletrônica. A licença de ITP facilita transações e permite o uso de outros recursos do Open Finance. Com isso, seus clientes passam a oferecer um processo de compra mais direto, sem precisar redirecionar os usuários para apps de bancos.
O CEO global da Zimpler, Johan Strand, afirmou em nota que este movimento consolida os planos e a estrutura no Brasil. “Estamos entusiasmados com essa autorização do Banco Central. Isso reforça nosso compromisso com o mercado local e é uma oportunidade de crescimento e ganho de valor em um ambiente muito dinâmico e competitivo.”
Segundo o Open Finance Brasil, o ecossistema tem uma base de 64 milhões de brasileiros, dos quais 42 milhões são clientes ativos. Assim como a Zimpler, outras fintechs aderiram à iniciativa. “A companhia continua a sua expansão e estabelece parcerias em setores como o iGaming, que vê com grande potencial”, diz a nota.
Swish, o Pix sueco
Um de seus principais produtos é uma forma de pagamento similar ao Pix que revolucionou o sistema bancário do país europeu. “Com a nossa experiência em atender mais de 80% da população da Suécia por meio do Swish, estamos trazendo a mesma tecnologia e abordagem comprovadas para o Brasil por meio do Pix, um dos sistemas de pagamento em tempo real mais bem-sucedidos do mundo. Estamos ansiosos para ajudar as empresas a desbloquear todo o potencial do Open Finance no Brasil, com pagamentos seguros e contínuos que impulsionam o crescimento do mercado”, acrescentou Strand.
A Zimpler declara ter mais de 35 milhões de clientes bancários em 25 mercados. Fundada na Suécia em 2012, a Zimpler “deseja democratizar os pagamentos globais e criar oportunidades de crescimento para empresas de qualquer lugar.”
(Colaborou Danylo Martins)