Lucro da CSU bate recorde e receita avança com busca por soluções digitais

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O balanço da CSU, especializada em soluções tecnológicas para meios de pagamento, customer experience e fidelização e incentivo de clientes, veio com recordes nos principais indicadores. Os resultados foram divulgados pela companhia na noite desta terça-feira.

No período, a empresa apurou lucro líquido de R$ 14,9 milhões, uma alta de 33,2% ante o segundo trimestre de 2020. Na mesma base de comparação, o Ebitda ficou em R$ 31,1 milhões, com incremento de 32,5%. Já a margem Ebitda consolidada atingiu recorde de 30%, impulsionada pela expansão da unidade CSU.CardSystem.

A receita líquida alcançou R$ 130,5 milhões no intervalo de abril a junho, com avanço de 16,9% ano contra ano, fruto da busca por soluções digitais nas duas unidades de negócio (CSU.CardSystem e CSU.Contact). A receita recorrente, por sua vez, ficou em R$ 127,6 milhões (alta de 16% ano contra ano), representando 97,8% da receita líquida no período.

“As iniciativas voltadas para inovação, tecnologia e transformação digital implementadas pela CSU foram importantes para a construção do ciclo crescente de resultados nos últimos dois anos, com expansão do EBITDA nas duas unidades”, disse Ricardo Leite, diretor de RI, em comunicado à imprensa.

Na unidade CSU.CardSystem, de soluções tecnológicas para meios de pagamento, o Ebitda saltou 32,5% no segundo trimestre, em relação a igual intervalo de 2020, atingindo recorde de R$ 31,1 milhões, com margem Ebitda de 49,1%.

Já na unidade CSU.Contact, que oferece soluções de customer experience, houve expansão de 3,6% no Ebitda sobre o mesmo trimestre de 2020, alcançando R$ 8,1 milhões, maior valor para um segundo trimestre, com margem Ebitda de 12,1%.

Ao longo do segundo trimestre, a CSU concluiu a implantação do Banco Mercantil como o primeiro emissor de cartões da bandeira Elo, assim como finalizou a implantação do core bancário Technisys para a operacionalização do ciclo de pagamentos em contas digitais do negócio de banking as a service (BaaS), o Blue C Technology, lançado em junho.

Nessa vertical, a empresa alocará mais de R$ 150 milhões pelos próximos cinco anos. A princípio, a Blue C nasce como uma unidade de negócios, mas a expectativa é que ganhe tração e seja o principal veículo e vetor de expansão da empresa em BaaS, combinada com a estratégia de M&A. No futuro, é até factível que a Blue C se transforme em uma subsidiária da CSU, disse Ricardo Leite, em entrevista recente ao Finsiders.