Na B3, um fundo de R$ 600 milhões para investir em startups

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Em mais um movimento para se aproximar do ecossistema de inovação, a B3 anunciou nesta segunda-feira (16) o lançamento de um fundo de R$ 600 milhões para investir em startups.

Com uma estrutura independente, o fundo L4 Venture Builder poderá investir tanto em startups que tragam inovação ao ‘core business’ da B3, assim como em outros segmentos complementares, como os mercados de energia, carbono, DeFi (finanças descentralizadas), tokenização de ativos, soluções para fintechs, neobanks, crowdfunding, pagamentos, câmbio, entre outros.

“A ideia é que o fundo invista em Venture Building ao longo dos próximos cinco anos e que o primeiro investimento em startups aconteça ainda neste ano”, disse Gilson Finkelsztain, CEO da B3, em nota.

A empresa não informa a quantidade de aportes que fará, nem o tamanho dos cheques. No site da iniciativa, diz que o fundo poderá adquirir o controle via operação de M&A, comprar participações minoritárias, ou ainda investir em novos negócios mediante montagem de equipe inicial nova (greenfield), assim como realizar transações de ‘acqui-hiring’, assumindo equipes em fases iniciais de operações.

O projeto se soma ao portfólio de novos negócios que está sendo construído, como as iniciativas de digital assets, liderada por Jochen Mielke, e de desenvolvimento de produtos e serviços para middle e backoffice, sob a responsabilidade de Paulo D’Angelo.

“Esse novo fundo nasce com a visão de acelerar ainda mais a inovação que já ocorre dentro da B3, demonstrando que a companhia leva a sério o desafio de antecipar tendências e oferecer ótimas soluções para o mercado”, afirmou Juca Andrade, vice-presidente de produtos e clientes da B3.

O L4 Venture Builder será liderado por Pedro Meduna, que começou a carreira na Bain e na TMG Capital, e depois decidiu empreender. Foi um dos fundadores da Tripda, que não deslanchou.

O executivo teve uma passagem de cinco anos na Cabify e atuou, ainda, na Juntos Somos Mais, um programa de fidelidade no setor de construção civil, que tem como acionistas Votorantim, Gerdau e Tigre.