O lucro da Stone aumentou 54,4%, para R$ 497 milhões no segundo trimestre. A receita total foi de R$ 3,2 bilhões, um crescimento de 8% ano a ano, enquanto o caixa líquido ajustado atingiu R$ 5,3 bilhões. Isso representou um acréscimo de R$ 117 milhões no trimestre e R$ 900 milhões no ano.
Segundo o release de resultados publicado no site da Stone, a receita de serviços financeiros foi o principal motor do crescimento, aumentando 10,6% a R$ 2,8 bilhões.
Já o volume total de pagamentos (TPV) cresceu 21,6%, chegando a R$ 126,1 bilhões, impulsionado pelo segmento de micro, pequenas e médias empresas (PMEs). A base desses clientes aumentou 30% na comparação anual, chegando a 3,9 milhões.
Crédito
As despesas administrativas recuaram 15,9%, totalizando R$ 255,5 milhões. Segun do a empresa, a responsável foi a normalização das provisões para remuneração variável, que haviam sido ajustadas no segundo trimestre de 2023. As despesas de vendas, por outro lado, aumentaram 27,4%, alcançando R$ 524,9 milhões, pelos maiores investimentos em pessoal, marketing e comissões de parceiros.
A carteira de crédito atingiu R$ 711,8 milhões no segundo trimestre de 2024, um crescimento de 3.704,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Vale lembrar que em 2022, após pesadas perdas em crédito no ano anterior, a Stone decidiu colocar o pé no freio, mas desde o ano passado voltou a emprestar.
A inadimplência acima de 90 dias, um indicador importante da qualidade da carteira, foi de 2,6%. Mesmo assim, a provisão para perdas de crédito diminuiu significativamente, passando de R$ 44,8 milhões no primeiro trimestre para R$ 18,1 milhões no segundo trimestre, à medida que a empresa ajusta suas provisões ao nível de perdas esperadas com o amadurecimento da carteira.
Em nota, Pedro Zinner, CEO da Stone, afirmou que a empresa “continua focada na execução de suas prioridades estratégicas, com o objetivo de construir um ecossistema completo de soluções para micro, pequenos e médios empreendedores no Brasil”.
A empresa praticamente encerrou o programa de recompra de ações aprovado em 2023, totalizando R$ 1 bilhão.