Swap quadruplica base de clientes e tem mais de 90 vagas em aberto

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Quatro meses se passaram desde a notícia que a Swap recebeu um aporte de R$ 135 milhões em sua rodada Série A. Desde então, a empresa tem aumentado seu time, com a contratação de 62 pessoas e está com outras 90 vagas em aberto

A fintech encerrou 2021 com um crescimento de 300% na base de clientes. Já o volume transacionado na plataforma saltou mais de 10 vezes. 

A Swap já dobrou o número de swappers (denominação que a companhia dá aos colaboradores), cujas missões são de trazer soluções inovadoras e produtos diferenciados para segmentos específicos, um primeiro passo para a expansão da empresa.

“Considerando nosso objetivo de expansão, fica claro que grande parte do nosso investimento está nas pessoas, já que é com o trabalho delas que vamos alcançar novas empresas, identificar novas oportunidades e especializar cada vez mais nossa plataforma para segmentos promissores”, explica Doug Storf, cofundador e CEO da Swap.

Ainda no ano passado, a “fábrica de fintechs” lançou uma vertical voltada para empresas do segmento de benefícios flexíveis, o Multiflex. Além disso, a empresa colocou no ar a primeira solução white label (BaaS) para plataformas de ‘buy now pay later’ (BNPL) no Brasil. Em seguida, lançou o Float, solução para empresas que têm ou desejam ter operações de crédito.

A notícia do aporte veio ainda no mesmo mês em que a Swap conquistou o selo Great Place to Work (GPTW) Brasil, atestando a startup como uma das melhores empresas do Brasil para se trabalhar, assim como o lançamento do seu Código de Cultura.

Foco na diversidade

A Swap aposta em um modelo de “anywhere office” para que seja possível trazer mais diversidade para o time. Hoje, os profissionais se conectam de todas as regiões do Brasil para “revolucionar o mercado de fintechs”.

A empresa conta, ainda, com ações para trazer mais mulheres e pessoas negras para a equipe. Uma dessas iniciativas é o programa Indicação Premiada — em que os colaboradores recebem um prêmio em dinheiro por indicações de profissionais quando a contratação acontece – sendo maior o valor quando a pessoa contratada for negra ou mulher.

Sabrina Moura, mulher negra e representante da área de Gente e Cultura na Swap, destaca que essas ações impactam tanto a sociedade quanto os resultados da empresa.

Ela explica que toda construção cultural foi pensada para viabilizar a discussão sobre o que é de fato incluir as pessoas, sedimentando uma cultura organizacional que recebe bem pessoas de perspectivas diferentes.

“A importância das ações que promovem a diversidade dentro da Swap vai além do impacto social de dar acesso para grupos minorizados. Queremos mudar a realidade financeira e trazer novas oportunidades para esses grupos”, afirma Sabrina.

Mulheres e negros, por exemplo, representam a sociedade brasileira em sua maioria. “E se são essas pessoas que vão consumir os produtos da Swap, é importante garantir que elas próprias criem os produtos. A revolução das fintechs não é apenas sobre os produtos, pois perpassa pelas pessoas, que são o mais importante.”

Para conhecer as 90 vagas abertas da Swap, acesse o Portal de Carreiras.

Trajetória da Swap

Fundada em 2018 por Ury Rappaport e Doug Storf, ao lado de Alexandre Takinami e Mateus Furini, a Swap nasceu com a proposta de ajudar empresas a criarem seus próprios serviços financeiros, incluindo pagamentos, carteiras e contas digitais, a partir de infraestrutura na nuvem e conectada por meio de APIs.

A inspiração veio da própria experiência de Storf e Rappaport na 99, onde os dois buscaram criar uma série de produtos financeiros para os motoristas parceiros do aplicativo de transportes.

“É um serviço que pode ser muito útil para algumas empresas, mas nem todo mundo tem condição de bancar do zero. A Swap permite que cada um crie a sua própria fintech, de forma prática e acessível”, diz o cofundador e diretor de marketing & pessoas da Swap, Ury Rappaport.

A empresa soma R$ 152 milhões em investimentos desde a sua fundação. A última rodada foi liderada pela Tiger Global e contou com a participação da Endeavor e de investidores como Justin Mateen, co-fundador do Tinder; Rahul Mehta, managing partner da DST Global, além dos fundos ONEVC, GFC e Flourish, que decidiram reforçar a parceria com a startup.





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