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Por Xavier Leclerc*, exclusivo para o Finsiders
Muita gente tem pintado um cenário pessimista para Venture Capital, como se tivéssemos entrado em um período sombrio e esse tipo de investimento não tivesse mais vez. Porém, vale refletir o quanto isso não vem de uma comparação com os últimos anos, em que o mercado de tecnologia esteve aquecido como nunca e tudo estava melhor.
Ainda que a elevação dos juros leve algumas pessoas a crer que esse setor já não vale a pena, uma análise mais cuidadosa permite constatar que, com critério e uma tese bem fundamentada, Venture Capital e Private Equity ainda podem trazer excelente retorno. Vale lembrar que empresas como Uber, Airbnb, Salesforce e Google foram construídas justamente em períodos de crise.
Para não cairmos no pessimismo barato, é fundamental compreendermos os acontecimentos que geraram mudanças na configuração da economia global, quais podem ser as consequências dessas mudanças a longo prazo para o mercado de Venture Capital, quais são as projeções para o futuro e como está a atual dinâmica de investimentos nesse mercado.
O que mudou de 2021 pra cá
O conflito entre Rússia e Ucrânia fez com que vários países cortassem ou reduzissem a importação de petróleo e gás natural dos russos, o que, por sua vez, fez com que o preço da energia aumentasse em escala global (com esse custo sendo passado para vários outros produtos e serviços, já que tudo depende de energia).
Não bastasse isso, os repetidos lockdowns contra a covid-19 na China e em outros países desorganizaram completamente as cadeias de suprimento de todo o mundo. Isso gerou um desequilíbrio entre oferta e demanda que também contribuiu para o aumento da inflação.
A inflação não se elevou apenas no Brasil, mas em todo o mundo, inclusive em países como os Estados Unidos, que é responsável por boa parte da liquidez global. Como forma de tentar controlar a inflação, o Federal Reserve, órgão americano equivalente ao Banco Central no Brasil, aumentou as taxas de juros, e os efeitos da redução de liquidez logo se fizeram sentir no mundo todo.
É preciso que se diga, no entanto, que a economia é feita de ciclos e o cenário de juros baixos dos últimos anos dificilmente se manteria por muito tempo. Por mais que tenha contribuído para esse estado de coisas, é fato que mesmo sem a guerra teríamos uma alteração nesse quesito em algum momento, fazendo com que founders e investidores tivessem que dar um jeito de se adaptar a uma nova realidade –- bem mais dura do que aquela a que estavam acostumados.
E daqui, pra onde vamos?
O cenário mais provável, infelizmente, é de que a inflação se mantenha em níveis elevados e, em função disso, os juros altos sejam mantidos pelos próximos anos, o que deve reduzir o interesse dos investidores pelas empresas de tecnologia. Por mais difícil que seja, é prudente que todos se preparem para isso.
Existem, no entanto, outras possibilidades. A mais otimista prevê uma queda na inflação por fatores como o fim do conflito na Ucrânia e a resolução dos problemas nas cadeias de suprimento, o que permitiria a redução das taxas de juros e traria um cenário parecido com o dos últimos anos.
Mas há um lado mais pessimista em que a guerra se estenderia e outras tragédias poderiam acontecer, o que elevaria os juros a patamares históricos e faria o apetite por ativos de tecnologia cair ainda mais.
Uma nova dinâmica para o Venture Capital
Você consegue imaginar um mundo em que as inovações trazidas pela tecnologia realmente cessassem? Ainda há muitos setores a serem digitalizados, além de uma série de problemas em relação a questões como saúde e meio ambiente que podem encontrar suas respostas por meio da inovação tecnológica. As mudanças no mercado podem alterar o ritmo dos investimentos e trazer uma nova dinâmica, mas as evoluções certamente não vão parar tão cedo.
Considerando o cenário atual, a redução da liquidez tende a afetar as startups de forma diferente conforme seu estágio de evolução.
Startups que se encontram em early-stage são as que devem ter menos dificuldade para atrair investimentos, já que fatores como a distância para o exit ser mais longa, os cheques menos vultosos e o maior número de investidores tornam esse tipo de operação mais resiliente a crises. É importante que se diga, no entanto, que, em relação aos últimos anos, os processos devem ser mais longos e os valuations não devem ser tão elevados.
“Quanto menor a liquidez nos mercados de capital, maior a importância dos fundamentos. Mesmo com faturamento elevado e crescimento expressivo, a partir de agora nenhum investidor vai se interessar pelo seu negócio se ele não puder mostrar um ROI bem acima do custo de capital”, diz Rodrigo Fernandes, especialista em finanças para negócios digitais, professor na FDC e FIA e mentor no Templo Ventures.
Já para empresas que se encontram a partir da Série A, as coisas serão mais complicadas. Se nos últimos anos mesmo empresas que tinham baixa receita e métricas não tão boas conseguiam investimentos, o fato do dinheiro ser mais raro tem tornado os investidores mais criteriosos.
Somente empresas com boa velocidade de crescimento, modelo de negócio realmente inovador, alta tração e boas métricas irão se enquadrar na tese de investimento de fundos qualificados.
Para empresas em estágios mais avançados, pesarão sobretudo valuations realistas e fundamentos saudáveis. Segundo Rodrigo Fernandes, “quanto menor a liquidez nos mercados de capital, maior a importância dos fundamentos. Mesmo com faturamento elevado e crescimento expressivo, a partir de agora, nenhum investidor vai se interessar pelo seu negócio se ele não tiver um ROI bem acima do custo de capital.”
As novas necessidades
Ainda que o cenário não seja de abundância como o dos últimos anos, os novos tempos também guardam boas oportunidades. A combinação que hoje temos de talentos interessados em tecnologia, infraestrutura a um custo relativamente baixo e players dispostos a investir em boas startups faz com que o mercado permaneça aquecido. Além do mais, a adoção de tecnologia ainda tem muito a crescer no Brasil, já que uma grande parcela da população ainda está longe de ser incluída no mercado de consumo.
Uma realidade com dinheiro mais escasso traz novas necessidades: founders precisam estruturar melhor suas ideias e fazer valuations com os pés no chão, e investidores precisam avaliar com mais critério onde colocar o seu dinheiro. E para isso, é fundamental contar com pessoas que possam fazer análises bem fundamentadas, com conhecimento e vivência tanto da realidade das startups quanto dos investidores e das grandes empresas.
Com essa base sólida, não há cenário ruim que possa impedir que investidores e empreendedores se associem para fazer negócios capazes de gerar valor tanto para eles quanto para a economia brasileira.
*Xavier Leclerc é sócio-investidor do venture studio Templo Ventures.
As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.
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