Embedded financial services na prática, por Paulo David

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Acabo de sair de uma reunião com um dos principais fundos de Venture Capital do mundo. Eles têm enorme interesse em saber mais sobre o que está acontecendo no Brasil e na América Latina. Falamos sobre algumas tendências e eles pareceram interessados nas opiniões que eu tenho enquanto cliente de algumas das principais fintechs brasileiras.

Conversa vai, conversa vem, falamos sobre “embedded financial services” (o termo ainda carece de tradução aqui no Brasil) e sobre como existe uma clara tendência de produtos financeiros se tornarem cada vez mais “commodity” e estarem ainda mais (oni) presentes no dia a dia das pessoas.

Não é exatamente uma “novidade”, pois alguns excelentes produtos já rodam utilizando esse modelo (como, por exemplo, o pedágio com cobrança eletrônica). Mas numa visão futurista e otimista, existe uma dimensão em que seria raríssimo uma pessoa precisar acessar, ligar ou ir a um banco ou fintech. Todos os produtos e serviços financeiros vão estar “embedados” (embutidos?) dentro de outros produtos e serviços. E, complexidades à parte, parece que seria algo muito bom na perspectiva de cliente.

Para ilustrar o conceito, falamos sobre dois exemplos: a eletricidade e a água encanada. Luz e água são dois dos bens mais importantes para a existência da humanidade, estão presentes em praticamente todos os lugares e dificilmente conseguimos passar algumas horas sem os utilizarmos. Não vivemos mais sem e os utilizamos sem nem perceber.

Quando eu ligo o meu notebook ou carrego meu celular não aparece um pop up dizendo “ei Paulo, você quer consumir 0,0004 watts de energia?” ou “topar pagar R$ 0,003 por hora pela energia?”. Eu simplesmente ligo o aparelho, consumo a energia, faço o que tenho que fazer e, no final do mês, recebo a fatura. É simples, fácil, seguro e 100% presente no meu dia a dia. Totalmente embedded.

E como isso se aplica aos produtos e serviços financeiros? Saindo desta mesma reunião, procuro a estação mais próxima do metrô para pegar o próximo trem com destino a Hammersmith. Mão no bolso, percebo que esqueci meu Oyster (o bilhete único londrino) e já penso na fila que vou precisar encarar pra comprar um bilhete.

Em uma tentativa despretensiosa, saco meu cartão brasileiro (de uma fintech), aproximo da catraca e, voilá, abre-te, Sésamo. As catracas se abriram!! Acho que nem Moises quando abriu o Mar Vermelho teve uma revelação tão impactante quanto eu neste dia! “Eureka, eu entendi o que embedded financial services significa”, pensei.

Eu não queria usar o meio de pagamento mais rápido para comprar meu bilhete. Nem era a intenção fazer uma compra em Euros, usando um cartão brasileiro, receber uma cotação e realizar o posterior pagamento da fatura em Reais. Eu não queria pagar a compra em 30 dias. Eu só queria não ter que pular a catraca. Eu só queria passar.

O conceito de embedded financial services nunca fez tanto sentido quanto naquele momento: o meio de pagamento, a operação de crédito e de câmbio, estavam devidamente embedadas e funcionando perfeitamente bem dentro do plástico do cartão de crédito. Olhem quanta tecnologia financeira por trás de um simples “abrir de catracas”. E olhem que eu nem sei quanto eu paguei naquele dia. Ao final do mês a fatura chegou, eu conferi se estava tudo certo e paguei bastante satisfeito sem me preocupar.

Os embedded já não estão aí? Seria apenas uma questão de tempo para cobrir tudo? Acredito que “sim” e me parece que é um caminho sem volta. Muita coisa deve acontecer no mercado financeiro nos próximos anos e eu penso que o conceito de embbeded financial services deve ser algo central nas transformações que estão por vir. E espero que no futuro, as operações e serviços financeiros sejam tão simples quanto acender uma luz ou carregar um telefone.

 

As opiniões neste espaço refletem a visão dos colunistas, e não a do Finsiders.

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Paulo David é fundador e CEO da Grafeno, fintech que oferece contas digitais e infraestrutura de registros eletrônicos para empresas e credores; e é sócio do SPC Brasil na construção de infraestrutura para o mercado financeiro. Fundou a Biva, que foi adquirida pela PagSeguro. Foi superintendente do Sofisa Direto. Atuou na equipe do Pinheiro Neto Advogados, e na equipe da gestora de investimentos KPTL. É investidor anjo em fintechs no Brasil e na Europa.

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