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O Open Finance avança gradativamente e conforme evolui cada vez fica mais claro o seu enorme poder de transformação, prenunciando o forte impacto que inevitavelmente causará na indústria financeira.
O empoderamento dos clientes proporcionado pela estruturação da jornada digital e portabilidade dos dados dos clientes no Open Finance, sem dúvida, trará uma potencial liberdade e geração de novas experiências, assim como uma dinamização da competição no mercado em favor dos clientes atuais (e dos desbancarizados) com eliminação das barreiras de saída ainda existentes no mercado financeiro.
O benefício para a indústria financeira não é nada menor – muito pelo contrário – e tem tudo para produzir efeitos rápidos e poderosos na eficiência e na maior flexibilidade das instituições do mercado, na medida em que viabiliza uma rápida e simples integração e, consequentemente, facilita parcerias entre os players por meio da padronização das conexões (via APIs reguladas) para ampliar a oferta das plataformas de serviço para os seus clientes.
As primeiras fases já estão em plena implementação e, ainda que de forma incipiente, já começam a demonstrar o seu grande potencial, canalizando toda movimentação da indústria financeira para um novo patamar. De fato, isto é somente um promissor princípio…
Mas na semana passada tivemos o anúncio talvez um tanto quanto precipitado e equivocado de que a fase 4 “havia se iniciado”, causado em parte pela forma de divulgação do regulador, e talvez nossa ansiedade de ter novidades, quando na verdade estamos “apenas” em mais uma das inúmeras etapas a serem percorridas deste longo e complexo caminho.
Nada ainda aconteceu, na verdade, além do começo da importante fase de homologação dos participantes, obrigatório para de fato conseguirmos implantar os primeiros e inéditos serviços da fase 4, previstos para ocorrerem em março/22 (a conferir), neste caso referente ao acesso a dados de seguros e previdência.
O resultado desta integração da indústria bancária com a de seguros certamente será surpreendente, abrindo um caminho inovador do conceito do Open Data.
Mas a complexidade impõe um elevado desafio a ser superado por todos
Paralelo a grandiosidade e benefício do projeto, também se torna muito mais tangível para todos a enorme complexidade do ecossistema que se está construindo, haja vistas as diversas demandas e os rigorosos requisitos necessários para garantir uma implementação com a estabilidade, segurança e performance necessárias.
Em função disso, as fases do Open Finance vão necessariamente se subdividindo inteligentemente em sub-etapas de entrega de novos serviços, sem dúvida uma forma prudente de evoluir gradativamente com desafios crescentes e com foco em casos de uso específicos.
Se por um lado, fica patente que os prazos inicialmente determinados pelo BC na Resolução Conjunta nº 1, de 4 de maio 2020, para implantação de cada fase do projeto foram demasiadamente agressivos, por outro lado, sem dúvida tiveram (e mantêm) o mérito de desafiar o mercado, comunicar ao mercado o senso de urgência e garantir uma saudável (embora em alguns momentos excessiva) pressão sobre os incumbentes, expondo de forma pedagógica o limite real de capacidade de execução.
Assim sendo, embora existam alguns replanejamentos (embutidos muitas vezes nos faseamentos) perfeitamente naturais em um projeto desta envergadura, estamos evoluindo rapidamente na construção de uma poderosa infraestrutura em vários meses (que outras jurisdições consumiram muitos anos) e começa a emergir com benefícios amplos para a sociedade mas também para a própria indústria.
Quem minimamente participou de algum fórum do projeto pôde constatar o elevado nível de engajamento dos centenas de técnicos de todo mercado nos diversos GTs (grupos de trabalho) e comissões temáticas que estão imbuídas da imensa responsabilidade de definir e redesenhar o futuro da indústria financeira e sua relação com a sociedade e, por isso mesmo, tem que ser arquitetado e implementado com o devido amadurecimento e inteligência para garantir os resultados esperados.
Os mais ansiosos ou críticos poderiam dizer que estas reprogramações deliberadamente beneficiam os grandes bancos que, em tese, são mais resistentes e lentos no acompanhamento em projetos de transformação (que considero aqui desnecessário explicar os óbvios motivos).
Mas na verdade o que se observa é que, além dos grandes bancos, muito poucos outros participantes — sejam bancos menores, sejam fintechs, que em tese, do outro lado, seriam os grandes beneficiados e interessados em acelerar o Open Banking (idem) –, têm se envolvido de fato na implementação das fases em que são apenas participantes voluntários.
E a razão disso é muito simples e que comprova o fato do imenso desafio para conseguir conciliar as demandas deste projeto com as necessidades de modernização do seu legado e com a construção segura dos requisitos exigidos pelo projeto.
Open Finance: rumo ao infinito e além…
Trata-se, portanto, de uma nova infra de interoperabilidade e, mais do que isso, um novo conceito e perspectiva estratégica. O projeto se desenvolverá enquanto se expande e sucessivamente descortina novas oportunidades, e por isso seguirá uma jornada de evolução crescente e contínua. Em cada etapa surgirão novos casos de uso e sinergias com vários negócios.
Muito além de um grande job técnico, trata-se de uma consequência da digitalização do sistema financeiro em que os processos sucessivamente rompem fronteiras e se conectam para servir os seus clientes de forma fluida, conveniente e sem fronteiras em um mundo cada vez mais globalizado.
O Open Finance traz possibilidades amplas quase infinitas para qualquer negócio posicionado na nova economia (e quem não estiver deixará de existir), permitindo maior flexibilidade na relação de oferta e consumo de serviços financeiros, mas também uma imensa liberdade para aceleração dos negócios.
Vai requer, no entanto, uma nova visão de colaboração e integração com os ecossistemas e modelos de parceria que se desenvolverão rapidamente. Que, aliás, já estão se formando, se preparando antecipadamente para este novo e promissor cenário, já que nisso não dependem do consentimento dos clientes para fortalecerem suas próprias plataformas.
Estamos portanto apenas no início de uma sensacional jornada sem fim de transformação, que independentemente dos limites da regulação, inexoravelmente expandirá os seus horizontes para caminhos e oportunidades ainda não identificadas, integrando plataformas e soluções em prol de um mundo digital cada vez mais interconectado, beneficiando quem se preparar adequadamente.
As opiniões neste espaço refletem a visão dos colunistas, e não a do Finsiders.
Leia outros textos de Carlos A. de Oliveira:
O grande desafio da implantação do Open Finance | Carlos A. de Oliveira
Reflexão sobre a ‘assimetria regulatória’ no setor financeiro, por Carlos Augusto de Oliveira
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Carlos A. de Oliveira é CEO da Certdox e integra o pool de fintechs da Bossanova Investimentos. Consultor, conselheiro e investidor-anjo, foi CIO do Banco Original e diretor do Itaú Unibanco. Escreve bimestralmente no Finsiders.
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