Aluguel sem fiador: a estratégia da CredPago pós-Loft

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O setor imobiliário é dos que mais cresce no país, e não é por menos. A queda na taxa de juros tem movimentado cada vez mais esse mercado, que ganha força em um cenário de retomada da economia e contribui para o crescimento das empresas do setor como a CredPago, proptech criada em 2016 para fomentar o mercado de aluguel sem fiador.

Com a proposta de atuar como um intermediador entre as imobiliárias e o consumidor final, melhorando a experiência entre elas, a empresa aposta na tecnologia para minimizar a burocracia envolvida neste processo e com isso, reduzir custos.

“A gente acredita muito nas relações imobiliárias por meio de um intermediador. A compra e venda de um imóvel pode ser a decisão mais importante da vida. Sem a presença física ou intermediação especializada, a experiência não vai ser tão boa”, diz Jardel Cardoso, fundador da CredPago, ao Finsiders.

Jardel Cardoso, fundador da CredPago (Foto: Divulgação).

Focada na locação residencial, a companhia viu seu modelo de negócio crescer com a pandemia, fruto da indefinição econômica que levou tanto proprietários quanto inquilinos a recorrerem à garantia paga. Mas no início, não foram só flores.

O susto inicial causado pelo avanço do coronavírus fez a produção mensal diminuir drasticamente em março de 2020, o que levou-a a pensar em estratégias para se recuperar internamente, sem deixar de lado o cliente final. “Nós entendemos que o consumidor final teria algum tipo de problema, então criamos uma ferramenta de parcelamento do aluguel, além de ações de ajuda financeira aos corretores de imóveis. Isso também fez com que a gente voltasse a produção normal muito rapidamente”, conta.

A aposta deu certo, e em junho de 2020, a CredPago registrou um crescimento de 173% em relação ao mesmo período de 2019. Hoje, conta com mais de 123 mil contratos que resultam em cerca de R$ 40 bilhões em ativos sob gestão. Além disso, possui mais de 16 mil imobiliárias parceiras, 145 mil clientes finais e mais de 300 funcionários diretos. No total, clientes de pelo menos possuem contratos ativos com a companhia atualmente, que opera em mais de 700 municípios.

A expectativa é encerrar o ano com pouco mais de 200 mil contratos assinados. Para 2022, a expectativa é de chegar a um lucro líquido de R$ 100 milhões, e uma receita bruta superior a R$ 300 milhões. A empresa diz não informar o volume de crédito, mas em entrevista recente à Exame disse que o saldo de contratos assinados é de R$ 2 bilhões e deve alcançar R$ 6 bilhões no ano que vem.

Novidades

A CredPago já está pilotando um projeto que permite fazer a locação de um imóvel de forma semelhante a de um carro, disse Cardoso com exclusividade ao Finsiders. A ideia é que a partir do ano que vem a oferta desse produto já esteja operando em várias imobiliárias brasileiras.

Segundo ele, essa é apenas uma parte da inovação prevista pela companhia, que depois, deve fazer o mesmo em relação ao processo de compra e venda. Isso deve demandar mais tempo por conta da burocracia, explica o fundador, já que envolve os bancos na linha de financiamento. A expectativa é de que, por meio da Loft, esse caminho seja mais facilitado.

Falando nisso…

A fusão foi um presente antecipado de aniversário, anunciada duas semanas antes da CredPago completar 5 anos de existência. Só para refrescar a memória, no início de julho, o BTG Pactual vendeu a sua participação de 49% na CredPago para a Loft. A transação rendeu ao banco um ganho de quase R$ 1,4 bilhão. Os fundadores e atuais diretores da CredPago, por sua vez, seguem de forma independente na operação. Pelo acordo, os fundadores da CredPago e demais acionistas — entre eles, o BTG e o casal de atores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso — passam a ser acioiistas da Loft.

Cardoso conta que o namoro entre as duas começou há cerca de dois anos, quando se conheceram em um evento da Endeavor. O “fit” foi bem rápido e os projetos entre as duas eram bastante ambiciosos. “Eles tinham planos de ir para o México e queriam levar a gente junto. Chegamos a conversar, mas depois veio a pandemia e os planos mudaram. Em seguida, a gente pensou: e se juntarmos os cobertores? O que o mercado ganha?”. Coincidência ou não, este reagiu bem à novidade. Três dias depois do anúncio, a CredPago registrou recorde produção, fechando o mês de julho com crescimento de 18%.

O fato é que a união com a Loft, que possui na sua plataforma mais de 15 mil apartamentos ativos à venda em São Paulo e no Rio de Janeiro e captou US$ 425 milhões em uma rodada de investimentos em março, trará muitos benefícios para a CredPago. Além de ganhar bastante em velocidade de lançamento, a proptech poderá acrescentar ao seu portfólio os produtos ofertados pela Loft, como home equity e financiamento imobiliário.

Por hora, o foco para os próximos meses, segundo Cardoso, será em coisas simples. “Forma de pagamento do aluguel é uma, a gente quer inovar bastante. A gente quer ajudar as imobiliárias a venderem mais, mas não tem imóvel para todas oferecerem. Isso é um problema.”

E a concorrência? 

De acordo com Cardoso, olhar para os outros players do segmento nunca foi muito o foco da CredPago, e ele explica o motivo. “Acho que a partir do momento em que a gente fizer isso, a gente se perde. O maior perigo que nós temos de ser atacados é quando a gente parar de inovar. A gente tem que ser ‘novidadeiro’”, diz. Exemplos não faltam, e a briga é boa.

A CrediHome, que começou em 2018 com crédito imobiliário, lançou um home equity e agora se prepara para colocar na plataforma o financiamento para construção e, mais para frente, uma linha de financiamento para incorporadoras, revelou com exclusividade ao Finsiders o CEO e fundador Bruno Gama.

Mas ela não está sozinha nesse mercado. A Melhortaxa, que atua também num modelo de marketplace, dobrou seu faturamento em 2020 ante o ano anterior e prevê um resultado ainda melhor em 2021, com meta de triplicar sua receita, como informou recentemente.

Com outros modelos, Creditas, CashMe, Pontte e as novatas LendMe e KeyCash também avançam. Sem contar as startups do setor imobiliário, como a Housi e Kzas, que vêm lançando também produtos financeiros, especialmente crédito.

Negócios e projetos à parte, a entrada da Loft deu novo gás para a CredPago, que agora começa a colher os frutos, comemora Jardel, que não negou a criação de novas parcerias. “É natural olhar para fora e ver quem tá fazendo o que. Não descarto, nos próximos meses, vir mais algum player para este público”. É aguardar para ver.

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Giovanni Porfírio é jornalista com cinco anos de carreira, foi editor web no Startupi antes de chegar ao Finsiders. Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduando em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL), teve passagens, ainda, por RICTV Record Londrina e Folha de Londrina.

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